sábado, 28 de maio de 2011

A Mulinha sem Cabeça

Em uma cidadezinha no interior chamada Quetaí existe uma mata, esta mata tem a fama de abrigar Lobisomens, Saci Pererê, Boi Tatá, Fantasmas e principalmente Mulas Sem Cabeça.
         O prefeito da cidade é João Honesto, que ganhou o posto de prefeito de Tião Cavalgo, quando Tião Cavalgo perdeu as eleições para prefeito, ele sumiu da cidade com o seu cavalo Paco.
        
          Certo dia, o prefeito João Honesto acordou com sua casa em chamas.
         Ele saiu correndo e chamou todos os homens da região para apagarem o fogo. O fogo foi apagado, mas uma dúvida ficou na cabeça de João Honesto, como a casa havia pegado fogo? Quem teria feito isso?
         João Honesto andou pela casa inteira em busca de pistas, mas tudo o que achou foram algumas pegadas de cavalo.
         O prefeito João Honesto gritou muito alto:
         _ Quem botou fogo na minha casa?
         Um garoto que estava segurando uma pipa gritou:
         _ Aposto que foi a Mula Sem Cabeça!
         Muitas das pessoas que estavam ali no tumulto começaram a rir, muitos acharam aquilo uma besteira, outros acharam que o garoto estava certo, uma mulher que trabalhava como vidente disse em um tom de voz muito sério:
         _ Pode parecer besteira, mas o garoto está certo, mulher que namora padre vira Mula Sem Cabeça, homem que namora freira vira Mula Sem Cabeça, a Mula Sem Cabeça é uma mula que não tem cabeça e no lugar da cabeça tem uma enorme tocha de fogo, as Mulas Sem Cabeças matam as freiras, os padres e seus parentes tentando se vingar, pois o poder que Deus dá aos padres e as freiras é que transforma os humanos em Mula Sem Cabeça. E pelo o que eu sei, o primo do prefeito, é o padre daqui da cidade.
         Todos, até mesmo os que estavam rindo, pararam para ouvir a vidente falando, ela estava totalmente certa, o padre Expedito era primo do prefeito João Honesto. Ninguém resolveu questionar a vidente.
         O prefeito falou alto para que todos pudessem ouvir:
         _ Eu mandarei dois homens até a floresta para pegarem a Mula Sem Cabeça e matarem, quero ver essa tal de Mula Sem Cabeça morta na minha frente. Quem vão ser os dois homens atrás da mula? Alguém quer ir atrás da mula?
         Dois homens saíram do meio da multidão, um deles usava chapéu e óculos, o outro era careca e bigodudo. O de óculos e chapéu disse:
         _ Nós vamos. Eu sou Afonso Valente...
         O careca e bigodudo completou;
         _ E eu sou Inácio Assustado, somos dois amigos e vamos pegar essa Mula Sem Cabeça. É claro que não vamos fazer isso de graça, só pegaremos essa Mula Sem Cabeça se o senhor prefeito der as espingardas para nós e der mil moedas de ouro para cada um de nós.
         O prefeito concordou:
         _ Está tudo bem, eu dou as moedas, mas só depois que eu ver essa Mula Sem Cabeça morta na minha frente. Dou uma espingarda para cada um e vocês partem agora mesmo para a floresta.
          O prefeito entrou em sua casa e pegou duas espingardas que estavam meio sujas de cinza por causa do incêndio na casa.
         Afonso Valente e Inácio Assustado pegaram as espingardas e entraram na floresta acenando com a mão para a multidão.
         Assim que entraram na floresta, Inácio olhou para Afonso e disse com uma voz fina e assustada:
         _ Ai, Inácio, não sei como eu entrei na sua idéia, eu morro de medo dessa tal de   Mula Sem Cabeça, e nem sei usar esse treco de espingarda direito.
          Afonso disse irritado á Inácio:
         _ Está bem, vamos treinar o seu tiro, mire naquela árvore e puxe o gatilho.
         Inácio levantou á espingarda e mirou na árvore, ele puxou o gatilho e atirou. Fez um barulho muito alto, o tiro acertou diretamente na árvore, exatamente no lugar em que Inácio havia mirado.
         Afonso disse:
         _ Viu Inácio? Eu sabia que você tem o tiro bom, agora vamos atrás dessa mula.
         Assim que Afonso disse isso, surgiu uma onça-pintada que rugiu e disse:
         _ O tiro me assustou. Agora vocês vão pagar por isso.
         Algumas cinzas vieram de uma moita e caíram em cima da pata da onça, a onça se assustou com as cinzas e rugiu para a moita, depois do rugido da onça, se ouviu um barulho diferente, se ouviu o barulho de cascos de cavalo batendo no chão, assim que ouviu esse som, a onça saiu correndo com uma cara totalmente assustada.
         E de trás da moita, saiu um filhotinho de Mula Sem Cabeça, praticamente um Potro Sem Cabeça.

Afonso já foi erguendo a espingarda para atirar na mulinha, quando Inácio disse:
         _Não mate a mulinha. Foi ela quem nos salvou daquela onça, nós de víamos agradecer. Aliás, essa mula é muito pequena para ter incendiado aquela casa enorme do prefeito João Honesto, aposto que foi outra Mula Sem Cabeça que incendiou aquele casarão.
         Inácio olhou para a mulinha e disse:
         _ Meu nome é Inácio Assustado.
         E a mulinha respondeu:
         _ E eu sou Lília.
         Afonso abaixou a espingarda e disse á mulinha:
         _ Meu nome é Afonso Valente. Você não é muito nova para ter namorado um padre?
         A mulinha Lília riu e respondeu;
         _ Eu nunca namorei com um padre, só sou uma Mula Sem Cabeça porque meu pai é uma Mula Sem Cabeça e minha mãe é uma Mula Sem Cabeça.
         Lília olhou para o chão e disse com uma voz triste:
         _ Estou perdida. Fui dar um passeio pela floresta e me perdi. Sei o caminho de casa mas tenho medo de voltar sozinha, vocês me levam até em casa?
         Inácio morria de medo de Mulas Sem Cabeça, por isso respondeu rapidamente:
         _ Eu não vou não! Se o Afonso quiser ir, ele que vá sozinho.
         Afonso se aproximou de Inácio e disse em sua orelha:
         _ Você tem razão, Lília não pode ter incendiado a casa do prefeito, mas os pais dela podem ter feito isso, vamos levar ela até a casa dela e depois matamos os pais dela, trazemos para a cidade e ainda ganhamos mil moedas de ouro cada um de nós. O que você acha?
         Inácio respondeu olhando para Lília:
         _ Está bem, Lília, nos te levamos até seus pais.
         Afonso e Inácio demoraram a manhã inteira até chegarem à caverna em que os pais de Lília moravam. Ao ver a caverna, Lília ficou muito entusiasmada, ela disse:
_ Vamos, eu moro naquela caverna com os meus pais, eles estão lá dentro, vamos.
         Lília entrou na caverna e lá estavam seus pais, ela começou a dizer:
         _ Mãe, pai, eu me perdi na floresta, mas dois novos amigos me ajudaram a chegar até aqui. Afonso, Inácio, entrem.
         Assim que Lília disse isso, Inácio e Afonso entraram na caverna com as espingardas apontando para os pais de Lília.
         Afonso disse:
         _ Só ajudamos a Lília a chegar até aqui para podermos matar vocês.
         A Mula Sem Cabeça Mãe perguntou:
         _ Mas por que vocês querem nos matar?
         E Inácio respondeu:
         _ Porque vocês incendiaram a casa do prefeito João Honesto.
         O pai de Lília disse:
         _ Não fomos nós, mas eu sei quem foi.
         Afonso abaixou a espingarda e perguntou:
         _ E quem foi que incendiou a casa do prefeito?
         O pai de Lília respondeu:
         _ Eu não sei o nome dele. Mas sei como ele é, ele tem cabelos compridos e olhos verdes, ele também anda em um cavalo branco com manchas pretas. Eu sei onde ele fica, posso levar vocês até ele se nos deixarem em paz.
         Afonso e Inácio toparam, o pai de Lília e a mãe de Lília iam na frente, Lília ia nas costas do pai dela, e Afonso e Inácio iam atrás com as espingardas prontos para atirarem em qualquer onça-pintada que aparecesse na frente deles.
         O pai de Lília ficou parado e silencioso, ele apontou com a cabeça para uma enorme pedra e disse:
         _ Eles moram aí, vamos atacar.
         Mas antes Inácio disse:
         _ Espere, vamos olhar quem é antes.
         Eles olharam disfarçadamente atrás da pedra e ficaram surpresos, era Tião Cavalgo, o homem que havia perdido as eleições para prefeito da cidade Quetaí, ele era vendedor de velas, com certeza havia usado as velas para incendiar a casa do prefeito como vingança, e as pegadas de cavalo eram do cavalo dele, o Paco. Tião Cavalgo estava dizendo a Paco:
         _ Sabe, Paco, vamos incendiar a cidade inteira com as minhas velas e vamos deixar as suas pegadas por lá para todos pensarem que foi a Mula Sem Cabeça que incendiou a cidade. Vamos.
         O pai de Lília, a mãe de Lília, Afonso e Inácio saíram detrás da pedra dizendo:
         _ Vocês não vão á lugar algum!
         Inácio parou um pouco de olhar para Tião Cavalgo e Paco e perguntou bem baixinho para a mãe de Lília:
         _ Onde está a Lília?
         E a mãe de Lília respondeu:
         _ Eu mandei ela ir buscar a ajuda de alguns amiguinhos dela que , como toda criança, ficam com insônia ás vezes.
         Inácio ficou meio impressionado. Como alguns amiguinhos de um filhote de Mula Sem Cabeça poderiam ajudar eles á se livrarem de Tião Cavalgo? Mas Inácio nem ligou e continuou olhando para Tião Cavalgo.
         Tião Cavalgo pegou uma tocha de fogo e disse:
         _ Vocês vão morrer queimados.
         Logo se ouviu um canto bonito, mas meio desafinado, no mesmo momento, Tião Cavalgo disse:
         _ Estranho, mas eu sinto uma pequena vontade de ir nadar bem no fundo do riacho.
         Uma voz bem fina perguntou:
         _ Pequena vontade? Não foi um grande desejo? Mamãe está certa, preciso treinar meu canto mágico.
         Tião Cavalgo perguntou:
         _ Quem disse isso?
         Uma sereiazinha bem pequena saiu do meio das plantas e respondeu:
         _ Eu disse. Sou Lara, filha da sereia Iara do folclore brasileiro. Estou aqui pronta para ajudar minha amiguinha Lília, ela ainda está chamando alguns amiguinhos nossos.
 Um sacizinho sai do meio das plantas dizendo:
         _ E eu sou Peri, filho do Saci-Pererê do folclore brasileiro.
         Do meio de outras folhas saiu um negrinho com roupas sujas e rasgadas montado em um enorme cavalo, o negrinho disse:
         _ E eu sou o famoso Negrinho do Pastoreio do folclore brasileiro.
         Um filhotinho de lobisomem saiu do meio das folhas e disse:
         _ Eu sou o Lobisomenino, filho do famoso Lobisomem do folclore estrangeiro e brasileiro.
         Depois apareceu Lília dizendo:
         _ Ainda não acabou, ainda falta um amigo meu. Entre Beto.
         Do meio das folhas saiu um menino de roupas brancas, sapatos brancos e um chapéu branco. Esse menino andava em cima de Paco, o cavalo de Tião Cavalgo. O menino disse:
         _ Hei Tião Cavalgo, sou Beto, filho do Boto Cor de Rosa do folclore brasileiro. Seu cavalo já se arrependeu do que fez, você se arrepende e pede desculpas?
         Totalmente aterrorizado, Tião nem respondeu, se virou e fugiu, mas não conseguiu ir muito longe pois desmaiou de medo de uma cobra gigantesca com olhos vermelhos que se aproximou de todos e disse:
         _ Meu filho Tadeu não pôde vir, pois está com gripe, mas eu, o próprio Boi Tatá, fiz questão de ajudar.
         Depois de levarem Tião Cavalgo e Paco até a cidade, Inácio e Afonso pegaram suas moedas de recompensa e nunca mais foram vistos na cidade de Quetaí.
         Afonso Valente usou suas moedas para comprar uma enorme mansão em uma cidade muito longe de Quetaí.
         E Inácio Assustado usou suas moedas para comprar uma casa na mata de Quetaí. Inácio começou a estudar as criaturas do folclore brasileiro, principalmente os filhotes e as Mulas Sem Cabeças.




Ps: Gostaria de pedir que não julgassem meu "talento para escrever" a partir deste texto, é que o escrevi há algum tempo atrás e resolvi colocar aqui só para não deixar o blog sem movimento.
Ainda sim, dedico este post a meu amigo Anselmo dos Santos, que confia muito na minha capacidade de escrever. Valeu, Anselmo!

Você vê racismo em tudo?

Racismo é o ato de de discriminar alguém que não tenha a mesma raça que ele. Muitos acham que racismo é quando um homem branco discrimina um homem negro (Ou vice-versa). Racismo é quando um homem de um raça discrimina outro de outra raça dos seguintes modos: Se recusando a ser amigo dele ; recusando que seus filhos, amigos e parentes se misturem com pessoas da raça oposta; deixando de dar empregos e outros tipos de oportunidades de crescimento para pessoas da raça oposta e etc.
Racismo é crime e idiotice. Se você é racista, é trancado em uma cela tão fechada quanto sua mente.
Racismo é coisa séria. Racismo não é só racismo, é preconceito, bullying e muitas outras coisas.
Mas esta crônica não é para descrever o racismo, e sim para dizer que existem pessoas que assistem filmes, lêem livros, lêem notícias somente com o intuito de procurar racismo em tudo...
Estas pessoas são os verdadeiros racistas, que sempre associam qualquer tipo de  personagem negro ou notícia de afro descendente preso ou condenado a morte (isso apenas no exterior) com racismo.

Por exemplo, vamos começar com  o livro A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Roald Dahl.
Muito antes de virar filme pela primeira vez, A Fantástica Fábrica de Chocolate foi um livro lançado em 1964 pelo escritor Roald Dahl.
Na tal fábrica de chocolate citada no título do livro, os funcionários se chamam Oompa-Loompas, e são pigmeus de trinta centímetros que op dono da fábrica encontrou em uma tribo africana chamada Loompalândia, e que trabalham fielmente em troca de cacau (o alimento preferido destes seres).
Aí você me pergunta: O que os Oompa-Loompas tem a ver com o assunto inicial da crônica?
E eu lhe respondo:
Na versão original, os Oompa-Loompas eram descritos como  pigmeus negros da parte mais oscura da África, que trabalhavam em troca de cacau e nada mais.. Devido a isso, Roald Dahl foi acusado de racista, pois alguns editores, revisores e produtores gráficos arrumaram um jeito de relacionar os Oompa-Loompas com os escravos. Como o racismo não era considerado algo muito sério naquela época, apenas modificaram os Oompa-Loompas, os descrevendo como seres de pele rosada e cabelos castanho-dourados.
 Roald Dahl até já disse á imprensa que seu intuito fora dar a idéia de que os Oompa-Loompas eram feitos de chocolate, e não que eram escravos.
Agora me diga, você já viu alguma tribo africana em que todos tivessem a pele rosada e os cabelos dourados?
Não foi Roald Dahl que foi racista, ele foi realista! Os verdadeiros racistas foram os que relacionaram trabalhadores africanos e fiéis com os escravos de antigamente!
Mas, infelizmente, esse não é o único caso em que os negros são associados com racismo o tempo todo. Vamos falar do Brasil.
No cinema brasileiro, a história geralmente gira em torno de temas criminais ou humorísticos. Normalmente, os vilões (bandidos, cafajestes, golpistas) são interpretados por negros, e o papel de mocinho ( policias, heróis e personagens politicamente corretos) são interpretados por atores brancos.
Muitos brasileiros e estrangeiros (que enxergavam o Brasil como uma selva perigosa onde o crime reina até o lançamento do filme Rio) acham que isto é racismo. Mas eu digo que não.
Ninguém neste mundo pode negar que o papel de bandido, psicopata, cafajeste e inescrupuloiso é um papel muito difícil e delicado e que deve ser interpretado por um ator talentoso e que saiba se expressar corretamente.
O afro descendente geralmente é um ator melhor que o branco pois tem uma voz diferente (mais expressiva) 'e tem  a estrutura óssea mais acentuada, o que facilita os movimentos expresivos que caracterizam melhor o personagem. E o personagem mocinho, só quando é politicamente correto (nesse caso, atores como Selton Mello e Wagner Moura ficam de fora), normalmente é interpretado por um branco, pois os brancos não se expressam tão bem quanto os negros (que recebem o papel de vilão devido  a delicadeza com que o assunto  "mal-caráter" deve ser abordado, absolutamente nada a ver com racismo). Exemplo de ótimo ator negro e que no momento intepreta um personagem, de certo modo, cafajeste é Lázaro Ramos, e exemplo de outro bom ator branco que no momento interpreta um protagonista "do bem" e politicamente correto é Eriberto Leão.
Alguns atores que se salvam quando o assunto é papel de antagonista, estão Paola Oliveira, Reinaldo Gianecchini, Cauã Reymond, Patrícia Pilar, Mariana Ximenes e Gabriel Braga Nunes.
Colocar negros para interpretar antagonistas não é racismo, enxergar racismo nisso é que é racismo.
Bem, continuemos a falar de racismo, mas vamos sair da área de atores brancos e negros, e voltar a área da literatura, só que sem sair da área brasileira.
Vamos falar de Monteiro Lobato, mais especificamente de sua personagem Tia Nastácia.
Monteiro Lobato é considerado por muitos o pai da literatura brasileira e o melhor escritor do Brasil. Eu concordo apenas que ele seja o pai da literatura brasileira, porque o pai não precisa ser o melhor. Enfim, não é sobre isso que esse post fala.
Lobato é considerado racista por muitos, simplesmente por que, em seus livros, a única personagem negra era Tia Nastácia. Empregada do sítio, Nastácia é supersticiosa, resmunguenta e inculta.
Acham que Lobato é racista devido ao fato de Nastácia ser mais  inculta que a maioria dos outros personagens (inclusive as crianças) e ser a empregada do sítio.
Ridículo! Lobato a criou querendo ser realista, retratando que, naquela época, os negros tinham menos condições que os brancos, por isso não estudavam e trabalhavam desde cedo, o que os transformava em adultos sem muita cultura fazendo com que arranjassem empregos de empregados domésticos e etc.
Realismo não é racismo! 
E, a propósito, Lobato disse que Tia Nastácia fora inspirada em uma ama que teve m casa que ajudava a cuidar de seu filho Edgard, e que, devido a presença constante, tornou-se praticamente da família.
Talvez Lobato tivesse um "quê" de preconceituosoivesse um "quê" de preconceituoso, pois em seus livros já comentou que Tia Nastácia parecia uma "macaca de carvão". Mas racista ele não era, pois um racista não admitiria a presença de personagens negros em seus livros.
O verdadeiro racista é aquele que não pode ver algum personagem negro trabalhando em um "emprego baixo" e já relaciona isso com racismo.
Bem, e você?
Você relaciona qualquer personagem negro com racismo? Bem, tenho más notícias pra você.... Você é racista!
Ps: Selecione as frases que estiverem brancas para poder ler.




Post dedicado a Ana Gabriely, que está fazendo um trabalho sobre racismo, e acho que isso pode ajudar.

A Evolução das Histórias - Vampiros

Não. Não vou falar nesta postagem sobre como os vampiros sedentos por sangue e viciados em causar dor de antigamente se tornaram (com o perdão da palavra) as fezes brilhantes de hoje em dia.
Não.
Este texto é sobre como os vampiros surgiram, como surgiu o mito destas criaturas abomináveis (que estão ficando piores com o passar do tempo, seja isso um elogio ou crítica).
Bom, vamos começar remetendo a outro tipo de texto que 7% da população brasileira crê que seja outro tipo de mito, só que acreditado por um número maior de pessoas: A Bíblia.
Quem leu a bíblia sabe quem são Adão e Eva. Até quem não leu a Bíblia sabe quem são esses.
Adão foi o primeiro homem do mundo, e Eva foi a segunda mulher do mundo
Se você estiver se perguntando porque ela é a segunda mulher, sendo que Adão era casado com ela...Eu lhe respondo, que antes de Eva, Deus criou Lilith. Primeira esposa de Adão, primeira mulher do mundo, e primeira vampira...
Lilith foi criada a partir de fezes, poeiras e excrementos de Adão, fazendo alusão a inferioridade feminina, que era existente na época em que esta versão da história de Lilith foi criada. Em outras versões, ela foi criada da mesma maneira que Eva ( a partir de uma costela de Adão).

Lilith foi a primeira mulher, e mulher é mulher! Começou a reivindicar seus direitos, questionando por que deveria ficar em baixo de Adão durante o ato sexual, por que deveria respeitar as decisões de seu marido sem expor sua opinião . E como Deus era (segundo esta versão) machista, ele a expulsou do Éden, forçando-a a morar com anjos caídos, na beira do Mar Vermelho. Segunda outras versões, ela não foi expulsa, e sim saiu do Éden por vontade própria
Lilith tornou-se uma demônia. Até agora você está esperando os vampiros aparecerem na história.
Bem, anos depois( eu diria atê milênios depois, ou décadas, pois não tenho números certos), a Babilônia foi atacada. O povo babilõnico tinha  Lilith como sua deusa.
"Lilith sugará em dobro cada gota de sangue que você derramar de cada devoto dela." Foram as palavras de um babilônico que espalharam pelo exército inimigo e por todo o resto do mundo, o mito de que Lilith sugava o sangue de anjos caídos e em seguida os transformava em morcegos. Lilith virou a primeira vampira da história.
Para os hebraicos, Lilith tinha 100 filhos por dia, e durante o ato sexual  sugava o sangue de seus parceiros. Já que seus parceiros eram demônios, Lilith foi a responsável por reproduzir e espalhar os vampiros pelo mundo, já que tais criaturas sempre são comparadas com demônios.
Fugindo da Bíblia, a mitologia grega conta que o primeiro ser vampírico também fora uma mulher. Estrige era uma bruxa, e a noite se transformava em coruja para sugar sangue humano (Hã? Coruja sugando sangue humano? A religião grega tem histórias tão bizarras quanto...a nossa!). Na Índia, a primeira vampira foi mulher, e também a única vampira. A deusa Kali matava e depois servia em banquetes o sangue das pessoas que seus devotos queriam mal.
Até aí, podemos perceber duas coisas: Os vampiros sempre foram associados ás mulheres, por que os criadores destas lendas (se é que são mesmo lendas) sempre quiseram fortalecer a mulher, já que, naquela época, a mulher sempre era retratada como um ser frágil e indefeso. Outra coisa que podemos perceber, é que os vampiros eram únicos. Nasciam com seus poderes, e só eles tinham esses poderes. Não contaminavam a ninguém, somente a seus filhos ( isso, só no caso de Lilith, pois não há registros de filhos de Kali ou Estrige).

E foi no século XV que isso mudou, trazendo uma imagem de vampiros mais próxima do que a que nós conhecemos.
Se alguém teve uma vida obscura, foi triste, se suicidou, foi assassinado ou teve uma vida criminosa, normalmente ela morreria e voltaria para sugar o sangue todo de quem a havia feito sofrer. A pessoa assassinada normalmente se transformaria em um vampiro/zumbi também, pois morrera de modo obscuro.
Então, foi na Romênia, Hungria e todo o resto da Europa Ocidental que este tipo de vampiro foi criado. Nesta mesma época, a peste bubônica, febre amarela ( Uma das únicas coisas que Stephanie Meyer colocou em seu livro sobre "vampiros modernos" que realmente tem relação com vampiros de verdade.") viraram sinônimos de vampírismo. Quem tinha essa doença, era condenado a morte. Para vocês verem como sangue de Jeus tem poder as pessoas tinham tanta fé e no quanto cada mito era levado ao pé da letra.
Mas doenças e vida após a morte eram as únicas  coisas que te transformavam em vampiro, e o contato de dentes vampíricos com seu sangue não te transformavam em vampiro (Só se você morresse).
 Até porque, vamos analisar isso com uma suposição.
Se um cachorro te morde, você provavelmente se machuca ou pega raiva. Isso porque o cachorro tem os dentes afiados, que perfuram sua pele misturando o vírus da raiva com seu sangue ou carne. Mas se os cachorros não tivessem dentes afiados, e sim dentes retos e quadrados como os nossos, eles não conseguiriam perfurar nossa pele. Ou seja, nada de marcas de mordidas ou raiva.
Por isso que os vampiros não espalhavam seu vírus quando mordiam os humanos. Seus dentes eram retos e quadrados, como os nossos.



Tá, eu assumo que o cara que inventou essa de que vampiro deve ter dentes iguais aos dos humanos deve ser parente de Stephenie Meyer. Os dois devem ser tão queridos pela sociedade quanto...Jair Bolsonaro.

Mas, alguns anos depois, quando os vampiros começaram a espalhar o vírus através de mordidas... Finalmente essa porcaria de dentes iguais aos dos humanos fizeram sentido!
Com uma só mordida, um vampiro nunca conseguiria perfurar sua pele e espalhar os vírus.
Foi assim que os vampiros ficaram mais cruéis, precisando morder os pescoços de suas vítimas repetida e fortemetne para se deliciar com o sangue delas e reproduzir sua espécie.
Mas, cinco anos depois, a festa de mordidas acabou, quando nasceu o mito de que vampiros tem os caninos afiados, e com apenas uma mordida eles podem perfurar a pele dos atacados.
Acho que isso foi apenas para amenizar o mito, deixar os vampiros menos violentos, como nos contos de fadas. Sim, porque na versão original de Chapéuzinho Vermelho, há cenas em que ela se alimenta da carne de sua falecida avó, e bebe o sangue dela como se fosse vinho( Mas isso eu analisarei com mais calma em posts futuros).
Então, as lendas se juntaram, formando uma espécie de vampiro clássico, com as seguintes características:
Todo vampiro chupa sangue de humanos, morre á luz do Sol, tem poder de persuasão, é elegante, vive como um morto-vivo, foge de alho, objetos sagrados e água-benta, se transforma em morcego e possui força sobrenatural.


Bem, isso é um vampiro digno de ser chamado de vampiro.
Se bem que eles são personagens de domínio público, o que significa que qualquer um pode escrever sobre os vampiros e os modificar o quanto quiser, que isso não altera-rá em nada as idéias de outros escritores, desde que siga os conceitos básicos como "dentes afiados" e "morte no Sol".
Porque seria muito fácil criar um livro sobre jumentos alados que sugam sangue de esquilos cor-de-rosa  e chamar de vampiro só para conseguir mais compras da parte de nerds e fãs do terror. Mas seri anti-ético, e acabaria com a minha carreira de escritor que ainda nem começou.
 Se criar um ser novo e chamá-lo de vampiro fosse crime, Stephanie Meyer seria presa.
Vampiros aparecendo em espelhos, brilhando no Sol, bonzinhos ( de certa forma) , e preocupados com a moral? Isso é um absurdo!
Este "A Evolução das Histórias" serviu para mostrar que não tem nada de errado em você escrever sovre os vampiros  e fazer pequenas mudanças. Mas tirar o tom sombrio de uma das melhores criaturas da cultura pop e começar a descrever um vampiro como se fosse uma editora da Capricho ( que escreve muito bem, pois são obrigadas a escrever daquela maneira para tentar se igualar as garotas de verdade) de seis anos é ridículo.

Post dedicado ao site Twilight Haters Brasil, a minha amiga Aline, e aos meus desejos de que Stephanie Meyer leia isso e peça desculpas publicamente.

Crônica - Cantadas: Ajuda ou desgraça?

Bem, eis a questão.
Um cara desinteressante e sem bom-senso pode conseguir namorar uma garota somente com uma boa e velha cantada?
Muitos responderiam "sim". Outras responderiam "não", alegando que um rosto bonito é melhor que qualquer artimanha verbal de conquista.
Mas eu respondo. E respondo com a resposta mais dita no mundo, e também mais odiada pelos questionadores que só esperam um "sim ou não".
_ Talvez.
Depende da cantada. Se for uma cantada tradicional, destas que se compara ou compara garota com objetos ou animais, é muito capaz que a garota em questão der risada de sua cara e nem levar a sério sua "tentativa falha de conquista".
Exemplos: "O que esse bombonzinho tá fazendo fora da caixa?", "Você se machucou quando caiu do céu, meu anjinho?" ou "Pode me chamar de luneta porque eu posso te fazer ver estrelas."
Se for uma cantada boa, que explore todos os sentimentos da mulher, daixando-a  brava, curiosa, alegre e maravilhada, talvez seja a melhor cantada do mundo. Infelizmente não tenho exemplos, porque se eu conhecesse uma cantada tão boa, não me procuparia em colocá-la no meu blog, e sim em usá-la.

Mas nem sempre depende da cantada, depende ás vezes também do segundo elemento necessário para uma boa cantada:

A garota

Ou o garoto

Se o "alvo" da cantada gostar de rir, for divertido e brincalhão, cantadas engraçadas sem exagero podem funcionar.
Se o "alvo" for do tipo difícil, poucas cantadas funcionarão. Ás vezes usar cantadas engraçadas e depois dizer que é brincadeira, vai deixar o "alvo" pensando que você realmete gosta dele, e toda ação gera uma reação. Logo, será o "alvo" que estará te cantando.
Se o "alvo" for do tipo fácil, bem... Pra que cantada? Nenhuma cantada é necessária, mas se você quiser só apimentar a relação, pode usar cantadas leves. Mas cuidado para não exagerar e jogar tudo para o fundo do poço.

Bem, não sou exatamente um guru do amor. Se quiser ignorar tudo o que eu escrevi e agir seguindo os próprios instintos, tudo bem.
Só um último toque:
A melhor cantada do mundo é um bom rosto, e se você, infelizmente, não possuir tal artimanha de conquista.... Um bom cérebro também é uma ótima técnica.

Crônica - Homens

 Tem homem bonito.
Tem homem Feio.
Tem homem que se acha bonito e homem que se acha feio.
Eu sou o homem que foge do assunto quando o perguntam se ele se acha bonito.

Os homens são, em parte, todos iguais.
Todo homem confunde amizade com amor, achando que qualquer garota que queira ser sua amiga queira também ser sua namorada.
Todo homem acha que qualquer garota ou mulher que olhe para ele está perdidamente apaixonada pelo mesmo. Idiotice!  Ela pode estar te olhando porque tropeçou e te viu acidentalmente. Ela pode estar te olhando porque te achou parecido com alguém que conhece e pode até estar olhando pra você porque ficou espantada com o tamanho do pedaço de carne que está preso no meio de seus dentes.

Todo homem acha que se uma mulher fala com ele, ela o ama.
Bem, isso pode ser. Ninguém te ama se não conversa com você.
Mas coisas como "Que horas são?", "Me empresta um lápis." e "Sabe onde está o Celso?" não são declarações de amor  disfarçadas! São apenas diálogos necessários para a sobrevivência na sociedade em que vivemos.

E a maior de todas as verdades sobre os homens: Todo homem se acha irresistível.
Se ele é feio, acha que sua inteligência atrai garotas.
Se é burro, acha que seu corpo atrai garotas.
Se é gordo, acha que sua personalidade atrai garotas.
Se é chato, acha que seu rosto atrai garotas.
E por aí vai.

Não. O obetivo desta crônica não é descrever os homens, e sim dizer uma coisa:
Se você é feio, gordo, careca ou qualquer outra coisa que dizem que você é, fique tranquilo, você vai continuar sendo homem.
Só não é homem esses supostos seres maravilhosos do sexo masculino que se sente melhor do que você e tira sarro de vocês. Esse ser desprezível pode ser ( e as vezes nem é) um Rodrigo Santoro por fora, é um monstro por dentro, que nem merecem imagens para serem descritas.


Abaixo, fotos de dois seres do sexo masculino que não honram o título de homem:
Charlie Sheen
Osama Bin Laden



P.S: Post dedicado a todos os verdadeiros homens
P.S.2: Tive a idéia enquanto pesquisava sobre Osama Bin Laden, o recente morto, e conheci vários outros seres do sexo masculino que não merecem o título de homem.
Acho Charlie Sheen e Bin Laden os maiores deles no momento

Post dedicado a meu avô Gilberto, meus amigos HPBianos JV, Julio, Joicee e Sphynx.

Crítica Literária - Dinheiro do Céu

Fui a biblioteca de minha escola e graças  á regra de " escolher o livro que quer somente pelo nome e nome do autor" eu escolhi Dinheiro do Céu, de Marcos Rey. Escolhi este porque adoro romances policiais e sei que este era o tema preferido de Marcos Rey. Mas senti raiva quando, em casa, abri o livro e me deparei com os seguintes dizeres:
                               Dinheiro do Céu não é uma história policial como as anterirores que escrevi para esta coleção - desculpem-me.


E mesmo não gostando de ter sido enganado por um escritor que morreu em 1999, resolvi que leria o livro até o fim. E faria isso rápido. Motivos:
1. Há um prazo de cinco dias para entregar os livros para a biblioteca.
2. Eu queria mesmo trocar de livro logo.
3.  Queria ficar livre para os trabalhos de escola!

Peguei o livro ontem, terminei hoje. Não por causa dos motivos citados acima. E sim porque me apaixonei pelo livro. Por quê? Leia abaixo.
 história se passa em 1964, mas o assunto principal não é o golpe militar que ocorreu na quela época. Don Francesco, o mais velho da família, pega as economias da família e vai para Itália, mais especificamente em Chiaromonte, pegar dos parentes italianos a parte de uma herança que lhe pertence.
Mas o que surpreende é que apesar de o título retratar a viagem do nono na Itália, o livro não dedica nem um sequer capítulo para narrar o tempo que Don Francesco ficou na Itália e o que aconteceu nesse tempo.
A nhistória conta o que aconteceu com a família brasileira desse velho enquanto ele estava na Itália, mais necessariamente o que aconteceu na vida de Dani, o personagem principal e narrador da história.
Adorei os personagens. Pois melhor que um personagem original é um personagem tão clichê que faça nós nos identificarmos com ele. Amei as frases de efeito ( geralmente ditas pelos personagens Salvador, Mandrake e Gianini).
O livro me ensinou a ler através do que está escrito. Aprendi que um simples "Lindo, lindo, lindo!"  pode significar um belo " O tempo em Nápole está ótimo, estou muito feliz e alegre. Não se preocupem, volto logo coma herança."
A maioria dos fãs de Marcos Rey não gostam deste livro porque não tem um final feliz. Eu achei o melhor livro de Marcos Rey simplesmente por não ter final feliz.
O livro não acaba como esperado, com tudo ás mil maravilhas e todo os planos dando certo e os personagens viveram felizes para sempre. Mas também não acaba triste, com os personagens infelizes e tudo desiludido. Acaba como a vida. Alguns problemas solucionados, outras coisas que pareciam boas e pioram e depois voltam aos eixos. Desilusões amorosas, explosões sentimentais, viagens e o belo e corajoso ato de seguir em frente.
Só acho que a capa não mostra o que realmente interessa no livro. A capa original sim, que mostra Dani escolhendo sua fantasia para o baile do sábado de Aleluia. Mas não a nova, que postei acima. A capa nova mostra Don Francesco, com seu guarda-chuva e sua mala, indo até o navio para embarcar e partir para a Itália.
E agora uma pequena análise sobre os personagens principais:
Don Francesco: Na casa dos oitenta anos, pega as economias da família e vai para a Itália em busca de uma herança que poucos acreditavam que existia. Acredito que Marcos Rey tenha o criado para expressar que a impulsividade e a valentia não são obras somente dos jovens.

Atílio: Filho de don Francesco, um exemplo de adulto responsável. Não tem muita importãncia na história, mas é o tipico pai de família que é contra os costumes atuais e defende costumes antigos como tango, salsa e as mulheres de vestidos longos e os homens de chapéu.

Romilda: Esposa de Atílio. Mãe preocupada e dedicada, o tipod e mãe que todo adolescente queria ter. Deixa seus filhos seguirem suas vidas e não se mete em todos os assuntos de todos da casa.

Roberto: Filho mais velho de Atílio e Romilda. Ninguém sabe como consegue tanto dinheiro, roupas chiques, carros caros e um apartamento de luxo. É o personagem principal de um dos maiores mistérios da história.

Fúlvio: Irmão de Roberto. Se sonho? Sere responsável como o pai e cursar a faculdade de medicina. Debocha de tudo, mas não deixa de ser um personagem sério.

Teresa: Vinte e seis anos nas costas e nunca namorou. Passa a vida a ler fotonovelas e tem um certo segredo. Fica o tempo todo na janela, mas ninguém sabe o que fazendo. Representa as moças tímidas que não namoram por medo dos pensamentos dos pais.

Danilo: Mais conhecido como Dani, representa os jovens de todo o mundo. Acho que não preciso falar muito dele, porque já o citei acima.

Mafalda: Namorada de Dani. Insegura como relacionamento e cada vez mais madura e preocupada com o futuro, é incrível como Rey conseguiu criar uma personagem tão parecida com as garotas da vida real.

Tio Salvador: Sem dúvidas  meu personagem favorito. Não trabalha ou estuda,e mroa no quarto dos fundos da casa por ser irmão de Romilda. É o clássico personagem vagabundo e opinador, que dá conselhos para os personagem principais e ganha o carinho do público. Exemplso de outros "tios Salvadores" são Gordy ( Manual de Sobrevivência Escolar do Ned), Seu Madruga (Chaves) e Augustinho Carrara (A Grande Família). Não tem coragem de mover um músculo para trabalhar mas quando o assunto é tomar vinho ou lutar por seus ideais nninguém consegue segurá-lo.
Personagens citados antes do quadro de personagens ( como Mandrake, Farid e Gianini) não ganharam citação acima pois revelam mistérios sobre a trama.

Uma das melhores coisas deste livro é que ele mostra que entre 2011 e 1964 não há tanta diferença assim.


P.S: Não gastem seu tempo reclamando por eu falar de livros velhos. Livros não envelhecem, o que envelhece é o leitor, e é direito de cada um expressar suas opiniões sobre assuntos antigos, atuais ou futuros.

Os Vampiros

Música: Os Vampiros.
Composição: Raphael Guimarães Rocha
Escrito para: A banda de meus primos, que ainda não tem nome. Mas acho que o título da música é perfeito para ser o mesmo que o da banda.
Gênero: Rock'n roll.
O ritmo vocês é que deduzem, pois a letra é que importa.

Proteja o seu pescoço,
agarre seu crucifixo
Nós vamos sugar seu sangue
somos especialistas nisso!

Somos vampiros, sanguinários, assassinos matadores.
Obscuros, misteriosos, mortos-vivos voadores!

Eu me chamo Drácula,
eu sou um crápula.
Arrasto moças inocentes para o
[... meu castelo
e apesar de ser bandido eu sou
[... um vampiro muito belo.!

Seu sangue agora é nosso
nós roubamos sua vida
e sua alma está no fundo do poço

Somos vampiros a moda antiga
Causamos inveja e intriga
Todos querem ser temidos como
[... a gente.
Não temos alma, coração, emoções ou mente.

E se precisarmos de calor, nos aqueceremos com a sua dor.
Mas não se preocupe, meu amor
No seu caixão colocaremos uma flor.
Uma flor! Uma flor! Uma flor!
Uma planta carnívora!
Pra te castigar, por ter se metido
Com nós, os vampiros.

Crônica - Convívio

Mais ou menos  em março de 2010, li o livro O Ladrão de Raios, primeiro volume da série Percy Jackson e os Olimpianos, que conta as aventuras de Percy Jackson, filho de Poseidon, deus dos mares da mitologia grega. O livro trata de mitologia grega, é claro, e depois que terminei de ler, fui tomado por um amor a mitologia grega. E quando gosto de algo, pesquiso. E tomei uma paixão tão forte pelos mitos gregos, que sei muito sobre Apolo, Posseidon, Atena, Afrodite, Hades, Ares, KratOS, Castor, pólux e Zeus (foto abaixo):




Mas, já que ainda não tenho os outros volumes da série, tive que começar a ler livros que tratam de outro tema. Parti para os livros policiais, cheios de mistério, suspense e casos a serem solucionados. Em pouco tempo esqueci Zeus e a mitologia grega, e virei devoto de Sherlock Holmes e os mistérios policiais.
Há exatamente sete dias atrás, comecei a jogar o jogo de vídeo game God of War:  The Ghost of Sparta (ou Deus da Guerra: O Fantasma de Esparta), que conta a história de Kratos, um guerreiro grego que a todo tempo se encontra com monstros e deuses gregos.
Como o jogo também tem como tema a mitologia grega, voltei a me interessar pelo tema. De início achei que o jogo foi apenas um gancho que puxou no meu coração a paixão adormecida péla mitologia grega (nossa, esta frase devia estar em um livro de romance, menos Crepúsculo. Eu não permitiria que colocassem minha frase em um livro desse nível.), mas logo perebi que nós, os humanos, apenas nos interessamos pelo o que vivenciamos no momento.
É por isso que ocorrem tantos casamentos. Amigos que estão acostumados a conviver juntos acabam convivendo amizade com amor, e se casam. O convívio também é a maior cusa dos divórcios.
Mas, o segredo para não confundir coisas tão importantes assim, é prestar muita atenção porque você pode acabar magoando a quem você gosta, a quem gosta de você, e a si mesmo.
Porque amizade é amizade, e amor é amor.
Vocês sabem, nunca, nehum dos três mosqueteiros (que na verdade eram quatro), nunca se casaram.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A Evolução das Histórias - Rapunzel

Tenho duas notícias para vocês:
A primeira é que hoje estou inaugurando uma nova categoria aqui no blog, a categoria "A Evolução das Histórias" que mostrará contos (principalmente os de fada) e as diferenças entre sua versão original e a versão atual
E a segunda é que eu fui ao cinema assistir ao novo filme da Disney, Enrolados.
O filme mostra a história de Rapunzel, contada de uma maneira diferente. Muito diferente!
Então vou mostrar as diferenças entre a versão original e a versão atual do conto de fadas "Rapunzel".
 Na versão original (Escrita pelos Irmãos Grimm, e que pode ser encontrada no livro Contos para a Infância e para o Lar), um homem invadira a casa da bruxa, para buscar uma fruta que sua mulher grávida tanto desjara. Por três noites ele conseguiu roubar as frutas, mas na quarta tentativa ele fora flagrado pela bruxa, que resolveu poupá-lo da morte com uma condição: Quando a criança nascesse, ele a entregaria a bruxa. Assim aconteceu, a bruxa criou a menina como sua filha e deu-lhe o nome de Rapunzel ( Segundo os Irmãos Grimm, a bruxa escolhera este nome porque era o mesmo nome da fruta que o pai biológico da garota roubara). Quando a garota completou doze anos, a bruxa a pôs em uma torre alta, sem portas ou janelas, somente uma janela no topo, que servia para Rapunzel jogar suas tranças (que não cortava nunca) para puxar a bruxa até seu quarto.
Foi daí a, até hoje famosa, frase:
 _Rapunzel, jogue-me suas tranças!

Um dia, um príncipe passeva pela floresta e ouviu Rapunzel cantando. Encantado pela voz, ele voltava lá todos os dias, para ouvir a doce voz de Rapunzel.  Em um dia desses, viu a bruxa subindo até a torre, aprendendo a chegar até Rapunzel. Ele resolveu subir, então em uma noite, ele foi até lá e pediu a garota em casamento. Ela aceitou imediatamente, pois nunca vira algo tão bonito quanto o príncipe. Todas as noites o príncipe ia até lá, e dava um tecido a Rapunzel, para que ela tecesse uma escada de pano e, assim, fugir com o príncipe. Mas um dia, sem notar, perguntou inocentemente a bruxa: porque meu vestido está me apertando em torno da barriga?
A bruxa soube imediatamente que Rapunzel estava grávida, e, como castigo, cortou suas tranças e a abandonou num deserto. Quando o príncipe apareceu, a bruxa o enganou com as tranças, e quando ele chegou ao topo da torre,a bruxa o empurrou. Ele caiu com o rosto em vários espinhos de rosas, , o que o cegou. Rapunzel, no deserto, deu á luz as crianças gêmeas. Para alegrar os filhos, ela cantou. SUa voz atraiu o príncipe, suas lágrimas curaram sua cegueira e juntos viveram no reino do príncipe.


Alguns anos depois da versão original ser publicada, ouve uma única mudança na obra. Em vez de Rapunzel perguntar á bruxa porque o vestido estava apertado, simplesmente exclamou "Nossa, não entendo como é tão mais difícil transportar mamãe quanto transportar o meu príncipe", o que negava qualquer fato de Rapunzel ter engravidado do príncipe. O motivo? Naquela época, gravidez antes do casamento era algo inaceitável, e por conta disso fizeram esta pequena mudança.

Mais cinquenta ou sessenta anos depois, fizeram maiores mudanças no conto de Rapunzel:
Rapunzel era filha de um rei e uma rainha ( e não de pessoas comuns, como na versão original), e nascera com os cabelos naturalmente compridos, o que despertara ira em uma bruxa careca. A bruxa quis sequestrar Rapunzel apenas para provar que se ela não pode ter belos cabelos compridos, ninguém mais pode. O resto da histórias nunca mudou.
Infelizmente,a versão acima (que eu acho muito melhor que a original) não fez muito sucesso fora dos Estados Unidos, e aqui no Brasil a versão original é tida como a única versão do conto de Rapunzel.


Recentemente, a Disney lançou uma nova versão da história da Rapunzel, em um filme chamado Enrolados. É a versão de Rapunzel mais original do que todas as outras juntas. Não é possível resumir em poucas palavras, então vou escrever uma pequena sinopse:
Uma bruxa velha usa uma flor mágica para se tornar jovem. Como? Cantando. Ela canta para a flor e rejuvenese. Só que a rainha deste reino, estava grávida e muito doente. Os guardas do rei acharam a flor mágica, e com ele fizeram um  remédio para a rainha, que se curou e deu a luz uma menina chamada Rapunzel, com longos cabelos (mágicos como a flor). A bruxa queria sua fonte da juventude de volta, e como não pode arrancar os cabelos de Rapunzel (porque se os separar de Rapunzel, eles perdem a magia e ficam castanhos), levou Rapunzel para si mesma, e a trancafiou na torre citada nas versões antigas, tendo assim juventude eterna. Só que, Flynn Rider, um ladrão procurado, se esconde na torre de Rapunzel e, junto com ela, bolam um plano para fugir dali. Não darei mais detalhes, porque posso me empolgar e contar o filme todo.
Gostaria de acrescentar duas pequenas críticas ao filme Enrolados:
1 - Poderiam cortar cenas com a Rapunzel cantando e colcoar no lugar, cenas das aventuras de Flynn Rider.
2 - Quem dubla o ladrão é Luciano Huck, e dubla super bem. Mas acho que a voz dele não combina com o personagem, e só o escolheram por causa das piadas com narizes que ocorrem durante o filme.
Então, é isso. Prestem atenção nas histórias de hoje, pois poderão haver novas versões dela, no futuro.

Crítica Literária - A Viagem do Peregrino da Alvorada

Há poucos dias terminei de ler o livro A Viagem do Peregrino da Alvorada, da série As Crônicas de Nárnia, escrito por C.S Lewis. Em ordem cronológica, é o quinto livro da série, mas em ordem de escrita é o terceiro. Foi adaptado para o cinema há pouco tempo, pela Fox (diferentemente dos dois anteriores, que foram adaptados pela Walt Disney), mas ainda não tive tempo de assistir o filme, entretanto, li o livro, e vou dizer agora o que achei.

O livro fala da terceira vez em que os irmãos Pevensie vão a Nárnia, mas somente dois deles vão (Edmundo e Lúcia), e levam, sem querer, seu primo resmungão  Eustáquio. Vão parar em Nárnia por meio de um quadro, que os puxou para dentro de si, os jogando para dentro do Peregrino da Alvorada, um barco narniano, que está a procura dos sete fidalgos que Miraz, o ex-rei cruel de Nárnia, baniu do páis maravilhoso. Dentre os conhecidos de Lúcia e Edmundo presentes no barco estão Caspian X (Sobrinho de Miraz, e agora rei de Nárnia. Foi Caspian quem teve a idéia de procurar os set fidalgos utilizamdo-se de um dos melhores barcos de Nárnia.) e Ripchip (Um rato valente, corajoso, e pode ser comparado aos soldados patriotas da Europa e de outros cantos do mundo, que são capazes de fazer de tudo por seu país de origem. É um dos mais devotos a Aslam, o grande leão, que está a bordo.)
Um dos personagens que mais me chamou a atenção foi Eustáquio Clarêncio Mísero, primo de Lúcia e Edmundo, que no começo do livro ( e em quase metade dele) era muito resmungão, mal -educado e infantil. Depois de passar por uma difícil situação (que citarei qual é mais abaixo, no quadro de spoilers), Eustáquio vai mudando aos poucos de personalidade, se tornando uma pessoa educada, amigável e agradável. Mas não muda por completo, mostrando, ás vezes, somenta ás vezes, que seu lado irritante e mal-educado ainda não morreu completamente. Acho que foi com Eustáquio que Lewis( o autor) quis mostrar que não é fácil se livrar de um vício (que no caso de Eustáquio é a má-educação) e que recaídas pequenas são normais, mas, de um jeito ou de outro, o vício acaba morrendo.
Em minha visão, Eustáquio também é o retrato das milhares de crianças que desistem da infância para pensar em coisas sérias e adultas, esquecendo-se de coisas de criança como brincar, se divertir, e acreditar em magia.
Em um dos capítulos finais do Livro, Caspian (já mencionado acima) recebe, em seu camarote do barco, um aviso de Aslam, o grande leão, dizendo que já está na hora de Lúcia, Edmundo e Eustáqui voltarem para o nosso mundo. Depois disso Caspian fica muito arrogante e perturbador, assim como Eustáquio e Edmundo em suas primeiras aparições na série, mas logo depois se arrepende de ter tratado todos mal e cai na choradeira. Esse é um retrato de como nós ficamos furiosos quando recebemos uma notícia ruim (como a morte de um ente querido), de como ficamos desesperados procurando alguém para culpar, e de como ficamos arrasados quando finalmente entendemedos que as coisas acontecem porque devem acontecer, e não existe nenhum culpado.
Como quase todos os livros bons, termina com um final feliz , com todas as metas compridas e desejos realizados.
Além disso posso comentar que Lúcia, a Destemida, disse algo para descrevero cheiro dos lírios, mas que serve também para descrever o amor, e que vou levar para a minha vida toda.

                        Sinto que não posso mais aguentar isso e, no entanto, não quero que acabe.
Se você tem o livro As Crônicas de Nárnia, Volume Único, coloque na página 510 para ler esta bela frase com seus próprios olhos.


Quadro de Spoilers
Eustáquio se transforma em dragão, o que muda sua personalidade depois de se transformar novamente em humano.
O Peregrino da Alvorada, o barco, consegue encontrar os sete fidalgos, mas dois deles estavam mortos. Um foi morto por um dragão, e o outro morreu quando foi nadar em um rio mágico que o transformou em ouro.
Ripchip, o Rato, navegou sozinho até o Fim do Mundo, e até hoje vive saltitando e lutando felizmente no País de Aslam.
No livro seguinte a este, Lúcia e Edmundo não retornam a Nárnia, mas Eustáquio sim. Só que no último livro da série, todos retornam a Nárnia, exceto Susana, a Gentil.

Entrevista - Beto Junqueyra (Alberto Junqueira Guimarães)

Essa semana, eu tive a honra de entrevistar o famoso escritor brasileiro Alberto Junqueira Guimarães, que adota como nome artístico Beto Junqueyra.
Fiz quinze perguntas, e ele respondeu com bastante paciência e bom humor.
Acompanhe agora a nossa bem sucedida entrevista:
1 – Onde você nasceu?
BJ: Nasci em São Paulo, capital. 


            2 - Com que idade começou a se interessar pela escrita?
BJ: Com nove anos eu tinha um caderno de contos. O meu predileto era "A Pipa Amarela".

            3 – Qual o gênero literário que mais te interessa( suspense, romance, biografia, etc.)?
BJ: Gosto de livros de aventura, em especial, os infantojuvenis. Também curto documentários, como os do Amyr Klink, Famíliai Schurmann etc.

            4 – Com que idade publicou seu primeiro livro?
BJ:  Lancei "Ratinho - Coisa de Louca!" aos 38 anos. Eu era amigo dele e decidimos fazer uma biografia popular.

            5 – Qual de seus livros publicados você mais gostou de escrever?
B J: Os infantojuvenis. Não gosto de eleger nenhum, pois livro é igual a um filho, e gostamos de cada filho, e de cada livro, de umjeito especial.

            6 - Em que autor se inspira para escrever suas histórias?
BJ: Fui fortemente influenciado por Monteiro Lobato, Júlio Verne e pela série de livros de detetives Hardy Boys.
            7 – Qual escritor (a) estrangeiro (a) você mais gosta?
BJ: Júlio Verne, destacando "Volta ao mundo em oitenta dias" e "Cinco semanas num balão".

            8 -  Qual escritor brasileiro você prefere?
BJ: Monteiro Lobrato, destacando "A chave do tamanho", "Geografia da Dona Benta" e "A Reforma da Natureza".

            9 – Qual seu livro predileto?
BJ: "A chave do tamanho". Mas também gosto de destacar "A flauta do sótão", de Lúcia Pimentel Góes e "Volta ao mundo em oitenta dias".

            10 – O que acha da nova moda literária/cinematográfica Crepúsculo?
BJ: Nunca li. Mas, é interessante notar o interesse que desperta nos jovens, mesmo naqueles que até então eram avessos à leitura.

            11 – Qual sua opinião sobre Monteiro Lobato, o suposto pai da literatura brasileira?
BJ: Lobato é inquestionavelmente o Pai da Literatura infantil brasileira. Ele tinha uma forma especial e única de conversar com as crianças, tratando-as com respeito e não como tolas. Idealista, Lobato revolucionou a literatura nacional e mexeu com velhos conceitos na educação.

            12 – Creio que seu livro mais recente é Quem tem boca vai ao Timor, que mostra as crianças que é possível dar a volta ao mundo falando português. É mesmo o mais recente?
BJ: Sim, eu o lancei no final de 2010. Mas também vou lançar um livro no mês que vem sobre Villa-Lobos, para crianças.

            13 – Foi fácil, para você, publicar seu primeiro livro?
BJ: O livro do Ratinho foi mais fácil, pois ele estava despontando na mídia e qualquer editora queria publicar o livro dele. Porém, quando comecei com os infantojuvenis, só a quinta editora gostou "d'Os Natos - Volta ao mundo falando português". O livro é um sucesso, está na oitava edição e já foi adotado por mais de cem escolas.

            14 -  Qual sua opinião sobre a série literária/cinematográfica Harry Potter?
BJ: Acho bárbara. A Rowling tem uma verdadeira magia para escrever. Pesquisou bastante e sofreu muito até conseguir ter o primeiro livro publicado. Passou antes por dez editoras... Tem também o mérito de fazer a galera gostar de ler, mesmo livros grandes, com muitas páginas.

            15 – E para terminar, o que você tem a dizer para os jovens escritores que estão começando a carreira?
BJ: Leiam e escrevam bastante. Assinem newsletters sobre literatura, como o Publish News para saberem sobre as novidades, concursos de novos talentos etc. Quanto mais lerem, mais ideias e inspiração terão.  Anotem ideias num livro especial, pesquisem, criem personagens... E de repente, quando der vontade de escrever, deixe as ideias fluírem...
Forte abraço e parabéns pela qualidade das perguntas.


Eu, Raphael Guimarães Rocha, do blog Literatura Guimarães, agradeço ao Sr. Beto Junqueyra pela excelente entrevista. E vocês, leitores do Literatura Guimarães, talvez, no futuro, tenhamos mais entrevistas com outros escritores tçao importantes quanto o senhor Beto Junqueira.
Mais uma vez, obrigado!