Começou com os elfos e magos, em Senhor dos Anéis, depois passando pelos bruxos de Harry Potter e até pelas terras mágicas de As Crônicas de Nárnia, As Crônicas de Spiderwick e Ponte Para Terabítia.
Porém, a maior demonstração de popularização de alguma criatura fantástica foi em 2008, quando foi lançado Crepúsculo, filme sobre um romance entre Bella Swan (uma humana) e Edward Cullen (um vampiro), baseado no livro homônimo de 2005.
E assim, os vampiros caíram na moda. O que seria algo considerado bom...se as coisas fossem feitas direito.
Parece que o simples fato das "obras vampirescas" serem voltadas para o público jovem faz com que os vampiros precisariam ser censurados e modificados para tal público = Aí que tudo "degringolou".
Muita coisa sem sentido e infiel aos vampiros que as crianças temiam foi alterada, justamente para que os adolescentes amassem.
Foi assim com os filmes da saga Crepúsculo e também com os seriados The Vampire Diaries e True Blood, todos que, com qualidade duvidosa, reconstruíram os vampiros da cultura popular.
O tempo passou e caninos afiados deixaram de ser tão comuns, e os vampiros passaram a vez para os mais novos mortos da moda: Os zumbis.
E com esta moda, nasceu também o medo que de que os zumbis fossem modificados ou estragados, devido ao fato de terem se tornado mainstream.
Afinal, o receio de que os temidos zumbis virassem ídolos para jovens garotas (assim como aconteceu para os ex-temidos vampiros) era grande.
Mas toda essa massa de fãs dos famigerados mortos vivos se surpreendeu ao ver que o tema "zumbi é um dos poucos que não apodreceu, em questão de qualidade, após se tornar moda adolescente.
Tirando uma obra (Sangue Quente) ou outra (Zombie-U), torna-se quase correto afirmar que qualquer obra torna-se célebre ao ter a presença dos tão queridos zumbis, não importando qual seja a plataforma.
Depois da atenção que vem ganhando do público, os zumbis mostraram que, mesmo sem cérebro, conseguem arrasar em filmes, livros, HQs, séries, games e (quem diria) web-séries. Tudo isso com muito mais estilo e brutalidade que os já esquecidos vampiros.
E tem muita coisa boa acontecendo atualmente com tal tema, produtos que valem a pena consumir e/ou acompanhar.
Como tudo que acontece nos tempos modernos, a moda zumbi também se manifestou pela internet.
Recentemente, estreou o web-seriado Nerd of The Dead, que está sendo postado no Youtube pelo canal Omelete, grande patrocinador do projeto.
A web-série foca em mostrar como dois personagens nerds brasileiros reagiriam a um apocalipse zumbi. Como a série e seu roteiro foram criados enquanto o tema já era moda entre os nerds, a série se mostra ser cômica quando os personagens reagem ao apocalipse com extremo...entusiasmo!!
Embora o título seja um pouco superficial e não condizente com o verdadeiro conteúdo (é pouco "nerd" e muito "of the dead" ), é divertido pra passar o tempo, caçar referências a obras mais conhecidas e apreciar um pouco da qualidade da mão de obra artística que temos no Brasil.
E como falar da moda zumbi sem mencionar um dos maiores responsáveis por ela?
The Walking Dead, criada por Robert Kirkman, começou como uma história em quadrinhos de sucesso nos Estados Unidos. Seu título em português, se houvesse sido traduzida, seria literalmente Os Mortos Andantes. Ou, então, os Mortos Vivos.
Tema? Obviamente, zumbis.
Os gibis trouxeram o tema "zumbi" á tona justamente porque criaram uma nova forma de se contar esses contos de horror...uma forma não tão horrorosa como costumava ser. O tema principal deixou de ser o apocalipse, e o quadrinista resolveu focar nos personagens e suas reações, tanto emocionais quanto psicológicas, aos acontecimentos.
O roteiro foca em Rick Grimes, um antigo xerife da cidade que agora tem a tarefa de liderar o grupo de sobreviventes em meio ao apocalipse zumbi que vem acontecendo.
Porém, não cabe a este texto falar dos quadrinhos de The Walking Dead, afinal, a série em quadrinhos existe desde 2003 e não surgiu com o "bum" de zumbis da cultura pop, apenas a causou...pois o grande destaque de toda essa moda é o seriado que se originou da série, e que ainda está em andamento na televisão americana (e brasileira também, pela Fox e pela Band).
A série de TV, assim como a de quadrinhos, utiliza o formato inovador de focar em personagens e seus dramas psicológicos, e não nos zumbis ou no apocalipse em si.
Isso deu muito certo, afinal todo mundo já conhece zumbis e sabe muito bem o que é um apocalipse...mas o que interessas as pessoas são temas novos, que no caso de TWD são os personagens como Rick, Daryl e Michonne que, com seus dramas pessoais e histórias de vida sendo expostas em meio a determinadas situações, conquistam o público.
O mais divertido no seriado é que tal formato consegue conquistar todos os tipos de públicos, desde crianças até adolescentes, adultos e idosos que conseguem torcer por determinados personagens mesmo sabendo que no final nada disso valerá...pois de um apocalipse ninguém sai vivo.
E somente um seriado bom pode fazer com que pessoas o acompanhem sabendo do final, e este é o caso de The Walking Dead. Um seriado bom.
O tempo passou e caninos afiados deixaram de ser tão comuns, e os vampiros passaram a vez para os mais novos mortos da moda: Os zumbis.
Afinal, o receio de que os temidos zumbis virassem ídolos para jovens garotas (assim como aconteceu para os ex-temidos vampiros) era grande.
Mas toda essa massa de fãs dos famigerados mortos vivos se surpreendeu ao ver que o tema "zumbi é um dos poucos que não apodreceu, em questão de qualidade, após se tornar moda adolescente.
Tirando uma obra (Sangue Quente) ou outra (Zombie-U), torna-se quase correto afirmar que qualquer obra torna-se célebre ao ter a presença dos tão queridos zumbis, não importando qual seja a plataforma.
Depois da atenção que vem ganhando do público, os zumbis mostraram que, mesmo sem cérebro, conseguem arrasar em filmes, livros, HQs, séries, games e (quem diria) web-séries. Tudo isso com muito mais estilo e brutalidade que os já esquecidos vampiros.
E tem muita coisa boa acontecendo atualmente com tal tema, produtos que valem a pena consumir e/ou acompanhar.
Como tudo que acontece nos tempos modernos, a moda zumbi também se manifestou pela internet.
Recentemente, estreou o web-seriado Nerd of The Dead, que está sendo postado no Youtube pelo canal Omelete, grande patrocinador do projeto.
A web-série foca em mostrar como dois personagens nerds brasileiros reagiriam a um apocalipse zumbi. Como a série e seu roteiro foram criados enquanto o tema já era moda entre os nerds, a série se mostra ser cômica quando os personagens reagem ao apocalipse com extremo...entusiasmo!!
Embora o título seja um pouco superficial e não condizente com o verdadeiro conteúdo (é pouco "nerd" e muito "of the dead" ), é divertido pra passar o tempo, caçar referências a obras mais conhecidas e apreciar um pouco da qualidade da mão de obra artística que temos no Brasil.
E como falar da moda zumbi sem mencionar um dos maiores responsáveis por ela?
The Walking Dead, criada por Robert Kirkman, começou como uma história em quadrinhos de sucesso nos Estados Unidos. Seu título em português, se houvesse sido traduzida, seria literalmente Os Mortos Andantes. Ou, então, os Mortos Vivos.
Tema? Obviamente, zumbis.
Os gibis trouxeram o tema "zumbi" á tona justamente porque criaram uma nova forma de se contar esses contos de horror...uma forma não tão horrorosa como costumava ser. O tema principal deixou de ser o apocalipse, e o quadrinista resolveu focar nos personagens e suas reações, tanto emocionais quanto psicológicas, aos acontecimentos.
O roteiro foca em Rick Grimes, um antigo xerife da cidade que agora tem a tarefa de liderar o grupo de sobreviventes em meio ao apocalipse zumbi que vem acontecendo.
Porém, não cabe a este texto falar dos quadrinhos de The Walking Dead, afinal, a série em quadrinhos existe desde 2003 e não surgiu com o "bum" de zumbis da cultura pop, apenas a causou...pois o grande destaque de toda essa moda é o seriado que se originou da série, e que ainda está em andamento na televisão americana (e brasileira também, pela Fox e pela Band).
A série de TV, assim como a de quadrinhos, utiliza o formato inovador de focar em personagens e seus dramas psicológicos, e não nos zumbis ou no apocalipse em si.
Isso deu muito certo, afinal todo mundo já conhece zumbis e sabe muito bem o que é um apocalipse...mas o que interessas as pessoas são temas novos, que no caso de TWD são os personagens como Rick, Daryl e Michonne que, com seus dramas pessoais e histórias de vida sendo expostas em meio a determinadas situações, conquistam o público.
O mais divertido no seriado é que tal formato consegue conquistar todos os tipos de públicos, desde crianças até adolescentes, adultos e idosos que conseguem torcer por determinados personagens mesmo sabendo que no final nada disso valerá...pois de um apocalipse ninguém sai vivo.
E somente um seriado bom pode fazer com que pessoas o acompanhem sabendo do final, e este é o caso de The Walking Dead. Um seriado bom.
Após The Walking Dead ter levado os zumbis para frente das câmeras novamente, vários games começaram a ser lançadas com esta temática. O formato "FPS/RPG de zumbi" que já tinha se consagrado em sagas como Resident Evil e Left 4 Dead. Além dos games de The Walking Dead, as novidades com Resident Evil, o novo Left For Dead, e games decepcionantes como o modo zombies do Call of Duty BO2 e o Zombie-U (lançado para o também decepcionante Wii-U), foram lançadas algumas novidades excitantes.
Alguns games merecem ser citados, como State of Decay e Plants vs Zombies, mas o mais inovador, interessante e intenso (como vem sido avaliado por gamers de todo o mundo) é, com certeza, o famoso lançamento The Last Of Us. Lançado pela Naughty Dog (famosa por ter produzido o primeiro game de Crash Bandicoot em 1996) é um game que vem sido bastante aclamado e comentado, mesmo que muita gente nem faça ideia de que o game é sobre um apocalipse zumbi.
Assim como o formato que Walking Dead eternizou, The Last Of Us não se trata de tentar sobreviver ao apocalipse zumbi, e sim ver quem é que morre por último. Focando não nos zumbis e sim nos sobreviventes e seu estado psicológico e emocional, os trailers e imagens que se encontra na internet deste game nem possui cenas de ação ou horror...apenas as cenas dos personagens, que são quem você deve amar e querer que vença no final.
Uma recomendação boa é que você não jogue The Last Of Us buscando zumbis como Nemesis, mas sim que jogue buscando personagens como Leon, tendo Resident Evil como referência.
E se mencionamos todas essas plataformas (série de televisão, web-série, histórias em quadrinhos e vídeo-games), a plataforma principal de todos os tempos não pode ser esquecida. Vamos falar de cinema!
E se o o objetivo é mesclar cinema com os zumbis da atualidade, a melhor escolha é Guerra Mundial Z, estreia recente que já levou milhões de pessoas ao cinema...e que não decepcionou absolutamente nenhuma delas.
O filme (dirigido por Marc Foster) conta a história de Gerry Lane , um ex-investigador que precisa abandonar sua família por um bem maior = Tentar descobrir qual a origem e a solução para o vírus zumbi que tem potencial para destruir a humanidade. Tudo isso enquanto o vírus se espalha pelo mundo, criando uma verdadeira guerra mundial entre os humanos (que querem sobreviver) e os zumbis (que apenas querem se alimentar).
O que pode decepcionar no filme é o modo como ele parte direto para a ação sem apresentar muito argumento e nenhuma motivação, mas logo compensa isso com cenas de ação, tensão e "sangue frio" necessárias a um bom filme de zumbis.
Guerra Mundial Z apresenta uma excelente ideia para que curemos (ou apenas convivamos em paz) a epidemia zumbi, e vale sim o dinheiro do ingresso. Afinal, é totalmente válido enfrentar pontos ruins de um filme (como a atuação indiferente de Brad Pitt e o ritmo corrido) para se deliciar com os pontos bons ( os zumbis realistas, a ação agressiva e o desfecho entusiasmante).
Afinal, em relação a este texto, Guerra Mundial Z cumpre fantasticamente bem seu papel :
Mostrar que os zumbis um dia podem não estar fazendo tanto sucesso com as adolescentes, mas está divertindo muito mais os fãs de monstros, que desta vez não tiveram nenhuma decepção grave em relação a essas criaturas.
Criaturas a quem dedicamos nossos corações, mas que o que realmente querem são nossos cérebros.
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