quinta-feira, 11 de outubro de 2012

16 anos sem Renato Russo.



Infelizmente, os bons morrem jovens. Prova disso é a data de hoje.
Hoje completam-se dezesseis anos que Renato Russo deixou nosso mundo, e não é só por hoje que sentimos saudades, pois está claro que nenhuma data é tão feliz e inteligente quanto a época em que Renato estava entre nós.
Até mesmo em 1965, quando o trovador solitário tinha apenas cinco anos de idade, o ar era mais puro com a sabedoria em desenvolvimento do pequeno Renato Manfredini.
Com sua música urbana inteligente e sua dança chamativa, Renato criou uma imagem original que seria capaz de definir a mais bela comédia romântica e até os problemas da grande metrópole da central do Brasil.
Infelizmente, Renato se foi e deixou uma geração de fãs ao adquirir AIDS, talvez por ser um dado viciado ou por suas constantes relações com meninos e meninas. E QUANTOS meninos e meninas.
Renato conquistou Maurício, Clarisse, Leila, Mariane, Natália, Eduardo e Mônica, sem mencionar pais e filhos que cantam suas canções inspiradoras, que inspiram o mais genial dos artistas a pintar quadros com giz e o mais sábio matemático a resolver complexos teoremas.
O Renato se foi, e é impossível saber onde ele está... se está na Rússia, em Angra dos Reis ou na via láctea. Mas em qualquer lugar que ele esteja, sei que é um pais mais sábio com canções capazes de nos elevar a montanhas mágicas. Que país é esse? Quero ir até lá, e me divertir com Renato e os anjos que estão perdidos no espaço da sabedoria do soldado que morreu com honra.
O importante é que eu sei que quando o Sol bater na janela do meu quarto, o caminho é ouvir as canções de Renato que, com sua perfeição, conseguia definir quase sem querer todos os sentimentos humanos.
Essa será sempre a resposta para tudo.

E uma carta para todos que estão lendo este texto: Ouçam Faroeste Caboclo e Metal Contra as Nuvens, pois embora sejam músicas grandes, garanto que ouvir sua poesia não é nenhum tempo perdido.


4 comentários:

  1. Belíssimo texto Raphael, o uso da intertextualidade mostra uma grande competência de sua parte.
    Parabéns pelo texto e pela homenagem.

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    1. Olá, Erick.
      Obrigado pelos elogios, volte sempre aqui ao blog!

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  2. Sem mais o que dizer.
    O LIVRO DOS DIAS fica contente em saber que há tantos gênios, legionários e pessoas capazes que nos faz ver que assim como Renato, é preciso acreditar num novo dia, na nossa grande geração perdida! rs.
    Ótimo texto, tudo de bom!

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    1. Obrigado, Eduardo. O Literatura do Guimarães também fica feliz que outros gênios e legionários admiram nosso trabalho e , principalmente, o trabalho genial que Renato nos deixou.
      Adoro Natália, kkk
      Obrigado, volte sempre.

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