quarta-feira, 11 de abril de 2012

Em Casa.

Então, gente, como vocês devem passar, a rotina do blog é um texto por semana, mas semana passada me faltou criatividade. Eu até tive uma idéia, mas levaria muito tempo pra ser produzida e publicada.
Então, semana passada, não houve texto.
Já essa semana houve um, uma música na verdade.
Eu escrevi duas músicas, e postei uma ontem e ia postar a outra semana que vem, mas resolvi postar hoje, e começar hoje mesmo a produção de um texto magnífico para a semana que vem.
Então, antes de postar a música que escrevi para hoje, gostaria de pedir desculpas pelo palavrão (palavra de baixo calão) contida na letra.

Pai, eu te amo.
Mãe, me desculpa.
Vizinho, tu és insano.
Amigo, filho da puta!

Guerra civil no meu quarto.
Metralhadora, fuzil, 38 e granada.

Reuní armamento pesado.
Destruí a mesa de jantar.
Botei fogo nos porta-retratos,
manchei de sangue o chão do meu lar.

Paz e arrependimento
só existem onde é coberto por cimento.
A porta marca o fim da reconciliação.
Mas só faz sentido em uma direção.

Raiva de viver,
medo de morrer,
só vem aparecer
em casa!

Em casa!
Em casa!

É mais seguro ser um andarilho
do que ser um pai, uma mãe, ou um filho.
Não é em casa que ocorrem os milagres.
Não é na rua que ocorrem os massacres.

Pai, eu te amo.
Mãe, me desculpa.
Vizinho, tu és insano.
Amigo, filho da puta!

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