segunda-feira, 30 de julho de 2012

Dez Respostas - Um Conto de Natal e suas adaptações.

A história de Natal mais famosa de todas é com certeza "Um Conto de Natal" (do escritor Charles Dickens). Por mais que não a conheça pelo nome, você deve se lembrar da história do velho ranzinza que foi visitado por três espíritos (dos Natais passados, Natal presente e dos Natais futuros) e passou a amar mais a vida e o Natal.
Agora, dez respostas sobre essa obra e suas inúmeras versões e adaptações.

                               01 -"Um Conto de Natal" é a obra mais famosa de Charles Dickens?


Não. Dickens, assim como Shakespeare, tem várias obras conhecidas pelo grande público. Ou seja, até quem não se interessa por literatura pode conhecer as histórias de Dickens. Entre alguns livros de Dickens que são mais famosos que "Um Conto de Natal" estão "Oliver Twist", "David Copperfield" e "Um Conto de Duas Cidades".


                                    02 - Se traduzido corretamente, qual seria o nome da obra?

O nome original do livro é "A Christmas Carol", que, traduzido ao pé da letra, seria "Um Cântico de Natal" ou "Uma Canção de Natal", fazendo alusão aos cânticos natalinos que povoam as ruas de Londres na época  das festas. Mas mesmo com o "erro" da tradução, o livro continua sendo ótimo.


                              03 - Os personagens da obra já inspiraram o criador de algum personagem famoso?


Sim, o personagem principal da história, Ebenezer Scrooge, é um velho ranzinza, sovina e muito muito velho. E, talvez graças a essas características, serviu como modelo para que Carl Barks criasse seu personagem Scrooge McDuck em 1947, traduzido no Brasil como o famoso Tio Patinhas.


    04 - O fato de Patinhas ser inspirado em Scrooge foi explorado em algum filme ou HQ?


Sim. Em 1983, foi lançado o filme "O Natal do Mickey", que era uma versão em desenho animado de "Um Conto de Natal" tendo seus personagens sendo representados pelos personagens do universo Disney. E, como era de se esperar, Tio Patinha foi responsável por fazer o papel de Scrooge, sem esconder as raízes da criação do personagem.


          05 - Qual foi a primeira adaptação para o cinema de "Um Conto de Natal"?


Tudo indica que o primeiro projeto para o cinema baseado em "Um Conto de Natal" seja "Scrooge, or, Marley's Ghost", filme dirigido por Walter R. Booth em 1901. Como era comum no início da história do cinema, os cineastas sempre optavam por histórias conhecidas pelo público, para que não ocorresse o risco de reclamarem da história do filme. Então, assim "Um Conto de Natal" foi escolhido para ser filmado pela primeira vez, sem saber que haveriam mais inúmeras adaptações para o cinema.

                       06 - Houveram musicais baseados em "Um Conto de Natal" ?
Claro. Como todo bom clássico, Um Conto de Natal teve várias adaptações para musicais. Entre os mais famosos estão "The Northern Ballet Theatre presents a Christmas Carol" (2005), "Scrooge's Rock'n Roll Christmas" (1984) e "A Christmas Carol: The Musical" (2004) com a brilhante atuação de Kelsey Grammer.

                             07 - Houveram versões brasileiras para "Um Conto de Natal" ?


Sim. A versão brasileira mais famosa de "Um Conto de Natal" é "Uma Canção de Natal para a Mônica", aonde a Turma da Mônica (mais famosa HQ brasileira) representa "Um Conto de Natal", sendo Chico Bento o Fantasma dos Natais Passados, Jotalhão o Fantasma dos Natais Presentes e Astronauta o Fantasma dos Natais Futuros.


                                08 - "Um Conto de Natal" fez sucesso na época em que foi lançado ou só veio alcançar reconhecimento anos depois?


Boas histórias são sempre boas histórias, independente se for de 1843 ou de 2012, se a história merecer, ela realmente fará sucesso em qualquer época. Quando lançado, "Um Conto de Natal" fez sucesso imediato,  transformando-se instantaneamente em um dos melhores contos natalinos, alcançando a marca de seis mil cópias vendidas em uma única semana.



               09 - Existem adaptações para histórias em quadrinhos de "Um Conto de Natal" ?


Sim. Uma delas já foi citada acima como "Uma Canção de Natal para a Mônica", mas, desta vez, me refiro a HQs "sérias", HQs que realmente são histórias em quadrinhos, as famosas "comics de super-heróis". Em 2011 , a DC Comics lançou a graphic novel "Batman: Noel", escrita e desenhada por Lee Bermejo,  que é sobre um Batman amargurado e melancólico (como Scrooge), tendo a Mulher Gato como o fantasma do passado, Superman como o do presente e o Coringa como o fantasma do futuro.

                                       10 - Qual o filme mais atual de "Um Conto de Natal" ?
Fora algumas versões por desenhos animados (como "A Mansão Foster para Amigos Imaginários" e "Os Muppets"), o filme baseado em "Um Conto de Natal" mais recente é "A Christmas Carol" (traduzido como "Os Fantasmas de Scrooge), produzido pelos estúdios Disney de animação. O filme foi lançado com versões em 2D e 3D. Alguns dos detalhes que tornam o filme ótimo são as ótimas animações (parecidas com as de "A Lenda de Beowulf"), a história genial (totalmente fiel ao livro) e a espetacular atuação de Jim Carrey como Ebenezer Scrooge.

Espero que algumas (ou até todas) das dúvidas que vocês poderiam ter referente a "Um Conto de Natal" e suas adaptações tenham sido esclarecidas nesse "Dez Respostas" que tanto curti fazer.
Se tiverem dúvida sobre a história realmente ser boa, saibam que "Um Conto de Natal" é o quarto livro de que mais gostei, e "Os Fantasmas de Scrooge", foto acima, foi meu filme predileto durante algum tempo.
Totalmente recomendo.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Entrevista - Archiri Usagi

Oi, galera, hoje, com muito orgulho, apresento-lhes a segunda entrevista do blog! Dessa vez foi com Archiri Usagi, um ótimo ilustrador (carreira muito importante para o mundo da literatura) que aceitou trocar algumas palavras com o Literatura Do Guimarães. Para ver algumas das obras de Archiri, acesse o deviantart dele, e seu facebook. A seguir, a entrevista:

LdG -  De onde você é?
Archiri - Brasília.

LdG - E como acabou virando desenhista e não músico punk?
Archiri - Nunca gostei de barulho.

LdG - Nenhuma música nunca o inspirou em algum desenho?
Archiri - Sim. Mas não preciso estourar os ouvidos para escutar uma música igual aos DJs de ônibus, que insistem em escutar seus funks sem fones de ouvido.

LdG - Compreendo. Além de música, o que mais te inspira em seus desenhos que não são "encomendados com tema programado" ?
Archiri - Livros, documentários, coisas do cotidiano etc.

LdG - Nenhum artista em especial?
Archiri - Não tem como listar, é de tudo um pouco.

LdG - A exposição, o ato de expor seus desenhos em deviantart, facebook ou até mesmo nessa entrevista não o incomoda?
Archiri - Não mesmo, já vivo atrás de um monitor usando face, nada mais me incomoda do que precisar de uma ferramenta que uso como trabalho e ás vezes por diversão.Se não tiver esse tipo de pensamento nada sai da gaveta e posso estar perdendo a oportunidade de evoluir e mostrar o que sei fazer, quero mostrar o que sei fazer e quero aprender com quem admiro e pode me ajudar.

LdG - Quando finaliza um desenho, quais detalhes presta atenção para decidir se está apresentável ou não?
Archiri - Isso é muito relativo de ilustrador pra ilustrador, sou muito desleixado nessa parte.

LdG - Já ilustrou ou pretende ilustrar livros infantis?
Archiri - Nunca ilustrei livros infantis, mas tenho muita vontade de fazer. Ainda tenho um enorme caminho pela frente pra aprender certas técnicas que ainda não conheço.

LdG - Seu nome verdadeiro é mesmo "Archiri Usagi"? Se não, por que escolheu esse nome?
Archiri - Não, estava a procura de um nome para o meu personagem e achei esse que tinha tudo a ver com o que eu estava procurando. Archiri é um Demônio que gosta de se apresentar como criança, e Usagi é coelho em japonês, o estúdio que quero abrir em breve se chamará Usagi Artes.

LdG - Há quanto tempo dedica sua vida profissional aos desenhos?
Archiri - Profissionalmente, há cinco anos.

LdG - Que dica dá para quem está começando agora na carreira de ilustrador?
Archiri - Não se limitem apenas ao que gostam, tente fazer de tudo um pouco.

LdG - Qual o termo correto em sua opinião? Ilustrador, desenhista,mangaká , cartunista etc?
Archiri - Isso é muito relativo, prefiro o termo "ilustrador", já que é a única coisa que faço. Se eu trabalhasse com quadrinhos, minha outra área, aí seria "quadrinista".


Pra encerrar a entrevista com estilo, veja a seguir, três obras de Archiri Usagi (guardem este nome, talvez vocês o ouça bastante daqui há um tempo):


sexta-feira, 20 de julho de 2012

O Som

Eu vim evitando falar de religião aqui no blog, até porque é algo que eu detesto e repugno. Mas toda essa minha raiva tem que ser justificada de alguma forma, e foi isso que tentei fazer na música que escrevi, intitulada "O Som", que cita apenas alguns dos motivos por eu não gostar de religião. Pois, acreditem, existem milhares de outros motivos. Espero que respeitem minha opinião e gostem da letra.

O Som que me protege de doenças.
O Som que luta contra a besta.
O Som que atormenta minha cabeça.
É o Som do sino da igreja.

É o Som que ensurdece, cega e mata milhares de crianças.
E é também o Som que enche o bolso de milhares de pilantras.

Católico, evangélico, muçulmano ou judeu.
Todos se matando pela terra que nosso Deus nos prometeu.

Será que estou errado?
É claro que estou certo.
Minha alma é bondosa
e que morram os perversos.

Crer ou não crer, eis a questão.
Eu não ouço o Som
que devia tocar
meu coração.

Graças ao Som, o cego enxergou,
o aleijado andou, o outro cego matou.
Graças ao Som, o babaca culpou

um ser inexistente inocente
pelos erros de um humano profano e doente.
Arcanjos tocam na harpa
o que soldados tocam nas armas.

O Som que preza por valores.
O Som que ressuscita flores.
O Som pune quem tem pecados.
O Som do caos é aliado da fé.



domingo, 15 de julho de 2012

O Efeito Harry Potter

Hoje, dia quinze de julho de 2012, faz um ano que estreou o último filme da saga Harry Potter. Um ano sem Harry Potter, e eu, como um gigantesco fã desta saga maravilhosa, não posso deixar essa data passar despercebida pelo meu blog. Acompanhem a seguir minha pequena e singela homenagem.

                                                        .... .... ....

Eu li todos os livros da saga Harry Potter, e, obviamente, assisti a todos os filmes, assisti cinco filmes no cinema, e três na data de estreia.
Relacionado a essa saga, muitas coisas me surpreendem, mas a que mais me deixou de queixo caído, foi o fato de que mesmo se tornando famoso entre adolescentes, crianças e adultos, mesmo se tornando "moda", Harry Potter nunca foi criticado e odiado como outras modas (Crepúsculo, Justin Bieber, Restart, One Direction etc). Isso se deve a enorme qualidade da saga. Tem gente que não gosta? Sim, claro. A quantidade de pessoas que não gostam é maior do que a quantidade de pessoas que amam (os chamados Potterianos)? Não, obviamente que não.
Harry Potter é tão bom, tão bom, que no dia em que você ver uma multidão criticando e dizendo que odeia a saga, é por que o fim do mundo está próximo.

Hoje completamos um ano sem Harry Potter, e eu não sou o único a lembrar essa data. Inúmeros outros fãs e sites sobre Harry Potter relembram esta data. Em uma dessas páginas no Facebook sobre Harry Potter, a denominada O Desafio dos 50 dias - Harry Potter, me deparei com esta imagem:


Caso a imagem não apareça, a frase presente na imagem é "Um ano que estreou o último filme e não há um dia que eu não pense em Harry Potter".
E, pelo menos para mim, é totalmente verdade.
Harry Potter se tornou como uma referência para mim, tanto os livros, quanto os filmes e tudo o mais relacionado á saga, como atores, trilhas sonoras e etc.
Se assisto um filme ou seriado em que existam dragões, logo me lembro do dragão que Harry enfrentou no Torneio Tribuxo, me lembro do dragão norueguês Norberto (que depois descobrimos que era fêmea), e me lembro também do dragão cego em que Harry, Hermione e Rony montaram para fugir do banco Gringotes.
Assisto Senhor dos Anéis e não consigo me convencer que elfos sejam humanos de orelhas pontudas, logo os imagino como Dobby, o elfo doméstico.
Leio outros livros e vejo autores descrevendo fadas como lindas mulheres com asas e bondosas, mas tudo o que consigo imaginar são as fadas minúsculas e diabólicas de Harry Potter, ranzinzas como piranhas. Também vejo os autores tentarem descrever bruxas como velhas de nariz pontudo, com verrugas e cabelos horríveis. Mas tudo o que consigo visualizar são belas garotas com uniformes de Hogwarts, montando em vassouras apenas para praticar esportes.
Assisto um filme e vejo personagens amigos, a minha mente potteriana logo associa e compara com a amizade d'O Trio (Harry, Rony e Hermione) . Vejo personagens corajosos e leais, logo me lembro de Harry Potter. Vejo personagens grandes e grosseiros, me lembro de Rúbeo Hagrid. Vejo personagens frios e sérios, logo imagino se no final ele vai se revelar alguém "foda" como Severo Snape, o personagem mais querido pela nação potteriana.

.... .... .... 
Lendo ou assistindo algo com a temática "magia", penso em Harry Potter. Lendo ou assistindo algo com cobras, corujas ou grifos, penso em Harry Potter. Vejo um filme com os atores Robbie Coltrane, David Thewlis,Alan Rickman, Tom Felton ou Helena Bonham Carter( atores da saga também famosos por outros filmes consagrados), logo penso em Hagrid, Lupin, Snape, Draco e Belatriz. 
Até penso " Será que é ruim? Será que Harry Potter me estragou? Será que a saga me deixou limitado?".
E se for verdade, eu não me importo. Harry Potter é maravilhoso, nunca esquecerei os momentos emocionantes que tive lendo a saga, não esquecerei nem se eu quiser. Pois Harry Potter, assim como o primeiro beijo, a primeira namorada, primeiro passeio com amigos, é algo que não se esquece nunca, uma parte da minha infância e adolescência que me ensinou muitas coisas. 
Aprendi mais com Harry Potter do que com a escola.
"Draco dormiens nunquam titillandus" .

E agora você me pergunta:
-Harry Potter, depois de todo este tempo você ainda curte?
E eu te respondo:


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Por trás da letra de Welcome to the Jungle

Hoje, em comemoração ao dia mundial do rock (13/07), o "Por Trás da Letra" será sobre um dos maiores clássicos de toda a história do rock. O single "Welcome to the Jungle" da banda Guns N' Roses, música composta pelo vocalista Axl Rose e o guitarrista Slash.



Bem-vinda à selva

A selva da qual o personagem fala é a cidade. O personagem que canta a música, o eu lírico de Axl e Slash, é alguém familiarizado com a cidade, apresentando-a a uma garota (nos versos seguintes fica claro que é uma garota). 

Nós temos diversões e jogos
Nós temos tudo o que você quiser
Querida, nós sabemos os nomes.

Agora o personagem descreve os moradores da "elite" das ruas da cidade. Elite essa da qual ele faz parte. Diz que pode proporcionar a garota momentos de diversão e entretenimento, dizendo que conhecem os nomes dos jogos, ou seja, eles conhecem os jogos (drogas) "de cor e salteado".

Nós somos as pessoas que podem encontrar
Tudo o que você precisar
Se você tiver o dinheiro, querida
Nós temos sua doença.

O personagem continua a descrever seu "grupo" que supostamente são traficantes de qualquer tipo de droga. Mas, como todo bom traficante, ele exige dinheiro em troca das drogas. O trecho "nós temos sua doença" indica que o traficante esta se falando, ou cantando, para uma viciada.

Na selva, bem-vinda à selva
Veja ela derrubar seus
Sha-na-na-na-na-na-na-na-joelhos, joelhos

Mas uma vez o traficante compara a cidade (que, segundo a banda, é Los Angeles) com uma selva. E, sendo sincero, ele assume que a a cidade e suas drogas deixarão a viciada de joelhos, seja pela dor causada pelo efeito das drogas ou para ajoelhar-se e implorar por mais.

Oh, eu quero ver você sangrar.

O traficante assume a personalidade de alguém "malvado", alguém que deseja a dor e o sofrimento da viciada.

Bem-vinda à selva
Nós a enfrentamos dia após dia.

Mas uma vez o traficante dá as boas vindas a viciada, dizendo que ele e seus outros traficantes estão acostumados com a cidade.

Se você a quiser você vai sangrar
Mas é o preço que você paga.

O traficante assume, novamente, que a "cidade selvagem" e suas drogas farão mal a viciada, mas que se ela quiser o prazer proporcionado pelas drogas ela terá que aguentar a dor e os efeitos colaterais.

E você é uma garota muito sexy
Que é muito difícil de satisfazer
Você pode experimentar as luzes brilhantes
Mas não vai tê-las de graça.

O traficante elogia a viciada que estava reclamando de algo (provavelmente pedindo por mais drogas ou reclamando dos preços). Depois disso, ele se refere ao LSD (que causa alucinações, como ver luzes brilhantes e coloridas) ao dizer que, de algum jeito, a viciada precisará pagar.

Na selva, bem-vinda à selva
Sinta meu, meu, meu, meu chicote
Oh, eu quero te ver gritar.

Novamente ele dá as boas vindas á viciada. Após isso ele dá a entender que a viciada praticaria com ele o ato sexual em troca das drogas.

Bem-vinda à selva
Fica pior a cada dia
Você aprende a viver como um animal
Na selva onde jogamos.

Agora o traficante faz referência a seu passado, dizendo que ele ficou pior a cada dia, até que a cidade que agora ele domina foi o que o transformou no bandido que é.

Se você tem fome pelo o que vê
Você irá conseguir eventualmente
Você pode ter o que quiser
Mas é melhor você não tirar de mim.

Apenas outro jeito de dizer que é fácil de se conseguir drogas nessa cidade, basta querer. Depois ele diz que a viciada pode fazer e ter o que quiser, exceto roubar o "cargo" dele. Ou seja, se ela "revender" o que compra dele, irá arcar com as consequências.


E quando você está alto você nunca,
Nunca quer descer
Então desça, então desça, então desça
SIM, desça!

Agora o traficante diz que quando se está bem, sem drogas ou crimes em sua vida, você não quer se rebaixar a este nível, não quer se tornar um traficante ou um viciado. Então ele diz para a viciada "descer", e se rebaixar para mais uma vítima da selva.

Você sabe onde você está?
Você está na selva, baby
Você vai morrer
E, pela última vez, o traficante menciona que, uma vez na "selva" não hã escapatória, a dor e sofrimento são inevitáveis.

Ps: Os trechos cortados da letra original da música são repetições de trechos que foram incluídos na interpretação. Nenhum trecho da música deixou de ser interpretado.

Conclusão sobre a música: Toda a letra da canção é um "discurso" de um traficante para uma garota viciada em LSD. Além de descrever a cidade de Los Angeles e a facilidade de se tornar um bandido ou viciado em drogas, o traficante da música ainda alerta o viciado e o ouvinte da música de que se quiser o prazer proporcionado pelas drogas terá que aguentar todos os efeitos colaterais ruins, como doenças.

E agora, ainda no clima de uma das melhores músicas da história do Rock'n Roll e no clima de Guns N' Roses, o blog Literatura do Guimarães deseja a todos um FELIZ DIA DO ROCK'N ROLL!!!!!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Mini-biografia - Robin (Dick Grayson)

Antes de iniciar a mini-biografia, um aviso precisa ser feito:
Este texto marca uma grande mudança na categoria de textos "mini-biografia". Agora as mini-biografias não serão dedicadas apenas a personalidades reais (atores, escritores, músicos, poetas etc) e sim também a personagens fictícios famosos na cultura pop.
Aviso dado, vamos ao texto.



Dick Grayson foi o primeiro garoto a vestir o uniforme e usar o nome "Robin" para combater o crime.
Dick é filho de John Grayson e Mary Loyd Grayson, que eram grandes acrobatas de circo e formavam o grupo "Os Graysons Voadores". Aos doze anos de idade, Dick passou a integrar o grupo sendo assim o acrobata mais jovem da família e d"Os Graysons Voadores".
Anthony Zucco , um gangster, estava extorquindo dinheiro do proprietário do circo em que Dick e sua família atuavam e ordenou que matassem funcionários do circo, incluindo a família de Dick. A família de Dick foi assassinada e logo o Batman entrou na investigação, levando Dick para sua casa para que o garoto ficasse bem.
Com o passar do tempo, Bruce Wayne (Batman) treinou Dick, tornando-o um ótimo detetive e lutador, e acabou o recrutando para que o ajudasse a lutar contra o crime, com o codinome de Robin.
Conforme cresceu, Dick terminou o ensino obrigatório e matriculou-se na Universidade Hudson, quando deixou o Batman trabalhar sozinho. Mas, em 1964, Dick, Kid Flash e Aqualad se uniram para derrotar o vilão Senhor Ciclone e decidiram formar uma equipe chamada Os Novos Titãs, que também incluía a Moça Maravilha. Pouco tempo depois, Robin largou o grupo e assumiu a identidade de um novo super herói, o Asa Noturna. 
Até hoje, Dick Grayson atua pela alcunha de Asa Noturna, mas muitos são os que o reconhecem como Robin, o imortal Menino Prodígio.