sábado, 31 de dezembro de 2011

Sem Razão

Já cansei de acordar flutuando em minhas lágrimas.
Já cansei de gritar “por que” e não ouvir respostas.
Já cansei de responder “sei lá” a mil perguntas falsas.
Já cansei de fazer propaganda enganosa.

Estou triste, estou amargurado.
Estou infeliz, mesmo com você do meu lado.
Tu não és a razão de meu pranto.
Tu só és a razão pela qual canto.

Estou triste, estou tão recolhido.
Mas não pense que você é o motivo.
Pois sem ti não vivo, apenas respiro.
Estou triste, mas pelo menos você tá comigo.

Lágrimas escorrem pelas minhas feridas.
Tristeza o suficiente para destruir dez vidas.
Só consigo chorar, sem motivo aparente.
Só consigo sofrer, me sinto tão diferente.

Com a vida estou satisfeito,
Tudo o que é bom está me acontecendo.
Mas a dor invade esse meu espírito.
Se disser que estou bem, estou mentindo.

Eu choro sem razão.
Aperto essa tua mão.
Eu choro sem motivo.
Mas pelo menos você tá comigo.

Não sei se o que vou dizer.
Tem um sentido que existe.
Só sei que chorando perto de você,
Estou já feliz e ainda triste.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Devaneios de Anselmo - Você é o futuro, você é 2012.

Eu prometi novidades no blog, e aqui está a primeira deles. Essa primeira novidade talvez seja um pouco sem sentido devido ao nome do blog ser Literatura do Guimarães, e não Literatura do Santos (haha). Mas, quem disse que coisa boa precisa fazer sentido? Uma vez por mais abrirei um espaço no blog para que o meu amigo Anselmo dos Santos poste seus belos textos, que serão assim chamados "devaneios", pois adoro essa palavra.
E aqui vai o primeiro devaneio de Anselmo.


Incertezas, mistérios, dúvidas, divagações.
Assim que iniciar esta leitura, olhe no relógio. Sim, agora. Veja que horas são. Veja também o tempo lá fora. Faz sol? Está nublado? É noite? Onde está a lua? Observe quem está ao seu lado. As pessoas que se movimentam ao seu redor. Está sozinho? Tudo está quieto? Ou algo toca no rádio?

E agora? Depois desses breves segundos, o que mudou? Talvez nada. Talvez tudo. Pois assim é o futuro. Ele vem, e pode tanto transformar a realidade, quanto manter tudo exatamente onde estava. E você? Será que tem o poder de transformar seu próprio futuro? Ou deixa que ele aconteça para, então, ver onde vai dar?
Mais um final de ano chegando e para não fugir à regra, às vésperas da noite de réveillon, em algum momento sempre paramos para refletir acerca do ano que se acaba e, fazendo a tão famosa retrospectiva, reafirmamos nossas esperanças e convicções em torno do ano que se aproxima.

Quem nunca fez uma lista de coisas que pretendia mudar no ano seguinte? Com certeza, tal prática já faz parte do ritual da passagem de ano, mas em conversa com amigos constatei que, embora todas as listas de alguma forma se pareçam, entra ano, sai ano e nada muda, pois, o cotidiano se encarrega de esconder as promessas até o momento que elas reaparecerão para comemorar mais um réveillon.
Uma das coisas mais perniciosas que nos pode acontecer é a perda da esperança, mas não faz sentido considerar o ano novo como uma folha de papel em branco na qual escreveremos uma história completamente nova, pois, nessa linha de pensamento, tenho visto, seguidamente, muitas esperanças se transformarem em frustrações.
Esperança é mais que um substantivo. Na realidade é um verbo e o verbo é ação. Esperancemo-nos! Entretanto, não esqueçamos o conselho de Carlos Drummond de Andrade: “Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre”.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Moleque Pequeno.

                                                                                      Moleque Pequeno


Moleque pequeno, sem vontade de estudar
Cheirando, fumando, injetando, sonhando em ver o mar.
O mar. Sonhando em ver o mar. O mar, o mar, o mar.

Saía pra brincar e voltava machucado.
Por ter coragem de dizer o que pensa, o diziam mal educado.
_Mas que moleque mal educado. Mas que moleque mais mal criado!
Mas ninguém o dizia incompreendido, ninguém o dizia diferente.
Com todos os seus sonhos nada coerentes, o povo o julgava como só mais um demente.

Enquanto os outros brincavam de polícia e ladrão,
Ele brincava só de ladrão.
Mas essa tal brincadeira era tão verdadeira,
Que até saiu na televisão

“Invadiram a loja um moleque pequeno acompanhado de gente grande.
 A gente grande assusta e aponta com a arma enquanto o moleque pequeno pega o dinheiro.
A gente grande assusta e atira nas pessoas. “ E, fora da TV, das crianças o moleque caçoa.
_Eu tenho um revólver e um relógio de pulso, e vocês não tem nada disso não.

E no meio de um desses felizes discursos, ele caiu de cara no chão.
Não se sabe se o que mais jorrou foi sangue, surpresa ou dor.
Todas as crianças fugiram como ratos, e pela cidade se espalharam boatos.
E todos ficaram sabendo que o moleque pequeno foi assassinado pelos policiais.
E esse foi o fim do moleque pequeno, que deixou de ser moleque há muito tempo atrás.

O mais triste não é o sangue espalhado no concreto.
Ou o choro das crianças que escorria lerdo.
Muito menos a mãe do moleque pequeno, em seu velório a chorar.
O mais triste é que o moleque pequeno morreu sem ver o mar!
Sem ver o mar!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Davi e Léo - Diálogo no Zoológico.

Finalmente chegaram as férias dos meninos, e Dona Joana finalmente pôde levá-los para passear.
Foram ao zoológico, foi o único lugar em que todos concordaram em ir. Léo, de seis anos, adorava animais, principalmente os macacos, pois os achava muito engraçados e atrapalhados. Davi, de treze anos, já quis ir ao zoológico porque tinha o sonho de tirar uma foto com um tigre, e achava que com esta tão sonhada foto em mãos conquistaria todas as garotas que quisesse.
E Dona Joana aceitou ir pois era o lugar mais perto de casa, e como era a única que trabalhava naquela família, precisava economizar na gasolina.
Foi quando, andando pelo zoológico, Dona Joana para e diz:
_Meninos, preciso ir ao banheiro. Cuide do seu irmão, Davi.
E Davi e Léo ficaram sozinhos no zoológico, em frente a uma jaula.
De repente, Léo aponta para o animal dentro da jaula e pergunta:
_Davi, isso é um elefante?
Davi olhou rapidamente para o animal e riu com a inocência do irmão. Logo explicou a verdade:
_Não, é um rinoceronte.
_O que é um rinoceronte?
_Aquilo, oras.
_Não, eu quero que me fale sobre rinocerontes.
_E por acaso eu tenho cara de veterinário?
_O que é um veteterionário ?
_Esquece. Só estou querendo dizer que sou um adolescente normal, não sei nada sobre rinocerontes.
_ E o que um adolescente normal sabe?
_Sei que o novo disco da banda Pato Fu já está nas lojas.
_E o que significa "Pato Fu"?
_Eu não sei.
_Viu? Você não sabe nem o que diz que sabe.
_Só sei que "patos" são animais.
_Assim como os ricertes.
_Não são "ricertes", são "rinocerontes".
_Ah, isso você sabe!

_Por que você cismou com os rinocerontes?
_Porque eles só tem um chifre. São como unicórnios muito enrugados.
_Talvez os unicórnios é que sejam rinocerontes muito afeminados.
_O que quer dizer "afeminado"?
_Nossa, hoje você está curioso como um gato!
_Por que os gatos são tão curiosos?
E antes que Davi pudesse responder mais alguma coisa, Dona Joana voltou.
_Voltei, meninos, estavam conversando sobre o que? - Ela perguntou, com uma das mãos nos cabelos penteados de Léo a outra nos cabelos bagunçados de Davi.
_Sobre "afeminados". - Léo respondeu de imediato, como se fosse um expert no assunto.
_Como assim? - Dona Joana se espantou um pouco.
_Relaxa, mãe, é que o Léo é curioso como um gato. - Davi explicou.
_Filho, por que os gatos são tão curiosos? - Ela perguntou.
_Ah, mãe, até você?!
E esse foi o primeiro passeio das férias de Davi e Léo, que continuou em uma tarde cheia de risadas, conversas e perguntas que irritavam Davi e começavam discussões que escondiam, muito mal, o grando amor fraternal entre esses dois irmãos.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Mini-biografia - Papai Noel

O Natal é a data  especial do ano em que celebramos o nascimento de Jesus Cristo, e é nessa data especial em que por algum motivo as pessoas trocam presentes entre seus familiares e entes queridos.
Mas, mesmo que o "homenageado" desta data seja Jesus Cristo, a grande maioria da população quando se lembra do Natal não pensa em Jesus Cristo, e sim em Papai Noel.
Então, uma pequena homenagem a um dos símbolos mais importantes do Natal.


                                                     Papai Noel (São Nicolau de Mira)
Papai Noel não existe. Não mais. Mas como poucos sabem, Papai Noel já existiu, apenas um, há muito tempo atrás.
Seu nome era Nicolau, nasceu e viveu a maior parte de sua vida em Mira, na Lícia (que atualmente tem o nome de Turquia). Nada se sabe sofre a infãncia e adolescência de Nicolau, apenas que seus pais faleceram muito cedo, deixando Nicolau órfão quando o mesmo ainda era muito jovem. Seus pais o deixaram uma grande fortuna, e isso o ajudou a praticar caridade e a prestar ajuda aos mais necessitados.
Uma das histórias mais conhecida sobre Nicolau conta que um homem muito pobre estava prestes a fazer com que suas três filhas se prostituissem para conseguir dinheiro e pagar um bom dote para que arranjar um noivo para as três fosse mais fácil. Então, Nicolau um dia jogou um saco cheio de ouro pela chaminé da casa do homem, e em pouco tempo a primeira filha estava casada. Nicolau repetiu este ato até que as três estivessem casadas.
Outras versões dizem que Nicolau andava pelas ruas de sua cidade e colocava presentes (ás vezes dinheiro, outras vezes brinquedos feitos de madeira) na chaminé ou na janela de todos os habitantes da cidade, durante as festas de final de ano.
Depois de sua morte, Nicolau virou "santo" devido a muitos milagres atribuídos a ele, e embora usasse trajes de bispo, hoje São Nicolau (cujo nome popular é Papai Noel desde muito tempo) hoje é visto como um velho gordo, de barba e cabelos brancos, com um casaco vermelho,e calças e gorro da mesma cor, enquanto as botas e o cinto de couro são pretos.

Durante muito tempo o Papai Noel foi descrito com roupas de inverno da cor marrom ou verde (o que lembra um lenhador). Mas, em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou o Papai Noel do visual em que conhecemos (com vestes das cores vermelho, branco e preto) para uma edição especial de Natal da revista  Harper's Weeklys. Mas esse versão do bom velhinho só ganhou mais popularidade em 1931, quando a Coca-Cola criou uma campanha publicitária estimulando o consumo da bebida durante o inverno em que o Papai Noel aparecia com as roupas desenhadas por Nast, que curiosamente tem as mesmas cores que o logotipo da Coca-Cola. E com a ajuda dessa grande marca, o novo visual do velhinho ficou mais famoso.
Conforme os mitos dizes, Papai Noel vive no Polo Norte (em algumas versões, o lar do velhinho fica na Lapônia) com uma Mamãe Noel e vários duendes que durante todo o ano o ajudam a criar os brinquedos que serão distribuídos para as crianças na noite de Natal. Noel entrega os presentes os colocando nas chaminés das casas das crianças, enquanto voa em seu trenó que é puxado pelas nove renas voadoras : Rodolfo, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relãmpago.
O fato de estar associado ao Natal, torna Papai Noel o personagem mais famoso em todo o mundo, pois o Natal é a única data celebrada na grande maioria de países do mundo. Pois é uma tarefa árdua e difícil elaborar uma lista comprida de países em que o Papai Noel não é conhecido, pois ele é um personagem famoso desde os países mais citados na mídia como os Estados Unidos até países que nunca saem nos jornais como Croácia e Eslovénia.
Não é importante se Papai Noel existe ou não ou se as crianças creem ou não em sua existência. A única coisa importante é que a história de Papai Noel é algo muito mais bonito do que o feriado comercial repleto de falsidade e "coisas erradas" em que o Natal se transformou.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Crítica Literária - Diário de Um Adolescente Hipocondríaco

Antes de começar o texto eu gostaria de pedir desculpas. Pela primeira vez o uso da palavra "desculpa" no plural vai fazer sentido, porque quero pedir perdão duas vezes.
O primeiro perdão eu peço para quem constantemente visita o blog (e eu sei que tem gente que visita , pois as estatísticas do Blogspot não mentem) e não tem visto nada novo desde o dia 10 de novembro. Eu não vou mentir, dizer que estava muito ocupado para pensar no blog, pois eu nunca tive tanto tempo livre como estou tendo agora. A verdade é que não tenho postado devido a falta de criatividade que me impede de criar histórias ou escolher temas para debater e escrever artigos sobre. A preguiça também colabora, mas prometo que o blog nunca mais vai passar por essa fase vazia e sem textos como passou nesse último mês.
Agora eu tenho disposição e prometo que logo vocês verão novidades aqui no blog.

E o segundo perdão vai para qualquer um que leia o texto a seguir, mesmo que não visite o blog com uma certa frequência. Acho que esse é a primeira crítica literária em que eu não falo bem do livro (não que eu vá falar mal, longe disso, só vou mostrar que criticar não é apenas falar sobre). Então, se o texto soar um pouco "antipático" demais, não é porque sou assim, e sim porque não gostei do livro.
Se quiserem demonstrar sua opinião sobre o livro, sintam-sem á vontade, mi casa, su casa. Desde que não tentem mudar a minha opinião, respeito a todos vocês.
E agora sim, o texto!
O livro "Diário de um Adolescente Hipocondríaco" não foi feito para ser um dos livros mais vendidos, ou para ser entitulado como "um livro para toda a família"  ou para divertir e emocionar, como a maioria dos livros.
O livro foi feito para ensinar sobre várias coisas (em sua maioria a "saúde" e outros temas da adolescência).
Então, o livro é como se fosse um livro didático com histórias em formato de diário.
Resumidamente, é um tipo de livro infantil para adolescentes.

Peter Payne é um típico adolescente que anda de bicicleta, tem um amor secreto, vai ao McDonald's vai á escola e que sofre com as mudanças da adolescência. Até aí ( e até o prólogo do livro) a história parece ser interessante, cativante e atraente para qualquer adolescente (eu disse "qualquer", até mesmo os que não tenham o costume de ler) que tenha uma vida parecida com a de Peter. Mas só parece.
A partir do primeiro capítulo do livro, "Como descobri que era hipocondríaco", o leitor começa a perceber que o que ensaiava ser mais um livro adolescente estilo "Thalita Rebouças" é na verdade um guia sobre saúde entre outras curiosidades (como o corpo humano) disfarçado de sucesso adolescente.
O grande truque de fazer com que esse enorme guia se pareça com um diário são as minúsculas partes em que Peter para por alguns segundos de escrever quantas batidas nosso coração dá por minuto e conta sobre como ficou preocupado quando descobriu na escola quantas batidas nosso coração dá por minuto. Ou seja, o livro se divide em "Peter falando sobre doenças" e "Peter falando sobre como saber sobre as doenças afetaram a vida dele".
Em certo ponto na criãção e desenvolvimento do livro, os autores (Aidan Macfarlane e Ann McPherson) perceberam que se aquilo era destinado aos adolescentes, não deveriam haver apenas informações que ajudassem os garotos (porque muitas vezes no livro, "temas masculinos" como masturbação, espermatozóides e espinhas são tidos como prioridade). Então, para que as garotas também aprendessem algo com aquele livro, os atuores resolveram que Peter deveria entrar no quarto de sua irmã mais nova Susie e roubar seu diário. Não apenas para ler, tudo o que Peter leu no diário de Susie, ele re-escreve em seu próprio diário como se soubesse que alguém, algum dia iria se interessar e ler o diário que ele escreveu quando tinha apenas quatorze anos de idade.
E em todas as vezes em que escreve sobre o que leu no diário de Susie, Peter narra detalhadamente curiosidades sobre "coisas de garota", como menstruação, preocupação com o peso, gravidez, e etc.
Parece que Macfarlane e McPherson gostaram de escrever sobre curiosidades femininas, pois um tempo depois eles lançaram o livro "Diário de Susie", onde dão prioridade as doenças femininas.

Mas não vamos perder o foco, e continuar falando do "Diário de um adolescente hipocondríaco".
É injusto culpar os autores do livro por tudo o que eu disse acima, pois "escritor" não é a profissão que os dois exercem com mais maestria. Aidan Mcfarane, por exemplo, é pediatra e alguns de seus livros já escritos são "A psicologia do parto" e "O livro de bolso da saúde da criança". Já Ann McPherson é especialista em clínica geral e também é autora de "Aborto espontâneo" e "Problemas da mulher na clínica geral". Portanto, o objetivo dessa crítica é criticar o livro e não seus autores.

Peter e sua irmã Susie não são os únicos personagens  do livro, embora sejam os que mais "apareçam" devido a serem os únicos que se interessam com a saúde acima de tudo. Outros personagens citados e que poucas vezes fazem algo de importante para a trama são os pais de Peter (que discutem bastante, o que proporciona ao leiotr vários parágrafos sobre divórcio), a irmã mais velha de Peter (que em certo momento do livro pensa estar grávida, nos rendendo alguns parágrafos sobre gravidez na adolescência), o melhor amigo de Peter (que não tem nenhuma utilidade na trama, só é mencionado porque todo "personagem adolescente" precisa de um melhor amigo), e a garota por qual Peter é apaixonado (talvez a mais mencionada de todos dessa lista de personagens). Sobre a amada de Peter, é válido mencionar que o livro acaba com os dois se beijando, e é muito impressionante que depois do beijo não haja um grande capítulo sobre doenças transmitidas por um beijo.

Um dos únicos motivos para o livro não ser um fracasso total, são as ilustrações. O ilustrador John Astrop tem muito talento e a ilustração de Peter e Cilla se beijando é uma das partes mais interessantes do livro, e é uma das poucas coisas no livro que realmente ilustra algo que interessa os "típicos leitores adolescentes".
E, por último, se quiserem comprar este livro, comprem. Mas não compre acreditando em tudo que os sites de vendas dizem, pois tanto na descrição deste livro como na descrição de O Diário de Susie havia a frase "O livro é escrito em linguagem jovem, o que cria maior proximidade entre o leitor e a obra." É mentira! Eu li o livro, e é apenas mais um daqueles constantes livros/filmes/programas de Tv que tentam se aproximar do leitor/telespectador usando gírias o tempo todo. E como todo clichê adolescente, o livro contém gírias que não são usadas, como maneiras de nomear coisas como órgãos sexuais e drogas.

E para finalizar, o fato do livro ter sido escrito apenas para informar não está apenas na minha cabeça, mas também na cabeça dos autores, tanto que no final do livro há um índice onomástico que ajuda a manter o leitor informado sobre tudo o que deveria ter aprendido durante a leitura do livro.